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Ecosul apresenta estudo propondo duas novas praças de pedágio na BR-116, mas nega instalação em Camaquã

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Em reunião virtual no final da tarde desta quinta-feira (15), o superintende da Empresa Concessionara de Rodovias do Sul (Ecosul), Fabiano de Medeiros, apresentou um estudo preliminar da empresa sobre o futuro da concessão da BR-116 na região, em que negou a instalação de praça de pedágio em Camaquã.

O fato novo, porém, foi a proposta de instalação de duas novas praças de pedágio no trecho até Porto Alegre, ainda sem locais definidos. A negativa de novas cancelas em Camaquã se dá pelo fato da proximidade do município com a cidade vizinha, Cristal, na qual já existe uma praça de arrecadação. Uma das novas estruturas, deve ser localizada logo no início do perímetro de concessão, em Eldorado do Sul.O encontro contou com a participação de lideranças políticas e regionais.

Para viabilizar a proposta, o projeto apresenta uma redução imediata na tarifa cobrada nas praças de pedágio, visando o aumento do interesse e movimento econômico dos serviços prestados pelo Porto de Rio Grande.

Algumas obras e mudanças foram citadas como embasamento para a tratativa de renovação do contrato com a concessionária, que segundo Fabiano, ainda não teria um prazo definido de duração. Dentre as mudanças do estudo, em comparação com alternativas já existentes, estão as seguintes medidas:

– Redução imediata das tarifas de pedágio

– Conclusão da duplicação da BR-116 (Pelotas – Guaíba)

– Duplicação do Lote 4 (Porto de Rio Grande)

– Conclusão da duplicação da BR-290 (Eldorado do Sul – Pantano Grande)

– Operação e Manutenção imediata do trecho adicional da BR-116

– Incentivo à retomada da economia (crise da pandemia da Covid-19)

Em relação as novas praças de arrecadação, o representante da Ecosul informou ampliações nos serviços e seguranças viárias prestados pela concessionária no trecho adicional da BR-116. Entre eles, estão dois pontos importantes; a geração de 1.150 empregos diretos e 7.600 indiretos e a redução de R$700 milhões por ano em custo de transporte.

Os representantes dos municípios, bem como os líderes políticos presentes, em especial o deputado federal Afonso Hamm e o deputado estadual Marcus Vinícius de Almeida, sugeriram novos debates sobre propostas. Hamm protocolou um pedido de audiência pública com Ministério da Infraestrutura, do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), do Porto de Rio Grande e da Ecosul, além de deputados federais e estaduais, prefeitos e vereadores, e entidades representativas de municípios da metade sul do Estado.

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