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Tradicionalismo

Égua de Camaquã morre após comer erva tóxica durante cavalgada da Chama Crioula

Causa da morte foi divulgada pelo próprio piquete em suas redes sociais no último sábado (31)
Égua de Camaquã morre após comer erva tóxica durante cavalgada da Chama Crioula
Égua de Camaquã morre após comer erva tóxica durante cavalgada da Chama Crioula. Foto Divulgação

Uma égua de Camaquã morreu após ingerir a erva tóxica “mio-mio” durante cavalgada que busca a Chama Crioula. A intoxicação ocorreu no trecho entre os municípios de São Gabriel e Lavras do Sul, região da Campanha. A confirmação da causa da morte foi divulgada pelo próprio piquete em suas redes sociais no último sábado (31).

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Além da perda da égua, outros dois animais que participam da cavalgada estão recebendo tratamento veterinário em decorrência da intoxicação. Diante do ocorrido, o Piquete Chama Crioula de Camaquã fez um alerta aos participantes de cavalgadas e eventos futuros, reforçando a importância da vigilância constante para prevenir novas ocorrências.

A entidade pede que todos redobrem a atenção e cuidado com a saúde dos animais, especialmente durante a busca da Chama Crioula de 2024. A morte da égua serve como um lembrete da necessidade de conhecer as plantas tóxicas presentes nas áreas por onde as cavalgadas passam e de tomar medidas preventivas para proteger a saúde dos animais.

A erva “mio-mio”, conhecida por sua alta toxicidade para equinos, causou preocupação entre os participantes da cavalgada. A planta pode levar à morte rápida dos animais, caso não sejam tratados a tempo. Os sintomas mais comuns da intoxicação incluem falta de coordenação motora, dificuldades respiratórias e colapso.

Confira a publicação na íntegra: 

É com grande pesar que informamos o falecimento de uma égua jovem de nosso Piquete Chama Crioula, ocorrido em função da ingestão da erva mio-mio, durante o trecho da cavalgada entre São Gabriel e Lavras do Sul. Além da perda, dois outros animais estão atualmente em tratamento.

A erva mio-mio é altamente tóxica para os equinos e pode causar sérios problemas de saúde, levando à morte rápida se não for tratada adequadamente. Os sintomas incluem falta de coordenação, dificuldades respiratórias e colapso geral.

Reforçamos a importância de vigilância constante para prevenir novas ocorrências. Pedimos a todos os participantes das cavalgadas e eventos futuros que redobrem a atenção e cuidado com a saúde dos animais, especialmente durante a busca da Chama Crioula de 2024, acesa em Alegrete.

Agradecemos pela compreensão e colaboração de todos na preservação da saúde e bem-estar dos nossos cavalos.

Atenciosamente, Piquete Chama Crioula

A Chama Crioula

A Chama Crioula é uma tradição gaúcha que consiste em levar uma chama acesa por cavaleiros de diferentes regiões do estado. A jornada tem como objetivo celebrar a cultura gaúcha e fortalecer os laços entre os participantes.

Grupo de cavalarianos traz a Chama Crioula para Camaquã

A cavalgada teve início na última segunda-feira e, nesta quarta-feira, dia 21 de agosto, os cavaleiros já completaram 90 quilômetros.

A chegada da chama em Camaquã está prevista para o início de setembro, dando início à programação da Semana Farroupilha de 2024. Diversas atividades tradicionais estão sendo preparadas para celebrar a cultura gaúcha no CTG Camaquã.

A jornada dos cavaleiros é um símbolo da tradição e do espírito de comunidade. A cada quilômetro percorrido, eles carregam consigo a chama que representa a história e a cultura do Rio Grande do Sul.

Tags: Camaquã, Chama Crioula, égua morre