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Em entrevista, Eliane Scherer diz que não vai mais atender pacientes com covid-19

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Em entrevista exclusiva nesta manhã de sexta-feira (28), a médica camaquense Eliane Scherer, disse que não irá mais atender pacientes com covid-19. Ela alega que tem sido alvo de perseguição, desde que ministrou nebulização com cloroquina para pacientes em estado grave.

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Ela detalhou uma ação da Polícia Civil, que culminou com a apreensão do seu telefone celular pessoal. Durante a entrevista, a profissional disse sentiu-se constrangida pelo trabalho dos agentes em frente dos seus pacientes, que aguardavam por atendimento em seu consultório.

Eliane confirmou que os agentes possuíam um mandado de busca do aparelho, que seria levado para apurar informações, em um processo de investigação sobre a morte de pacientes que estavam internados no Hospital Nossa Senhora Aparecida. A investigação quer descobrir se estes pacientes morreram em virtude do tratamento alternativo com o uso de cloroquina, que atualmente não possui comprovação científica comprovada.

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Durante a entrevista, a médica disse que uma decisão judicial garantiu que o aparelho celular fosse devolvido a ela nesta semana.

A médica declarou que não atendeu uma paciente que morreu devido as complicações da covid-19, da qual está sendo investigada. Segundo ela, dois de seus pacientes que utilizaram o procedimento, vieram a óbito após apresentar evolução negativa do quadro de saúde.

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A profissional disse que recebeu recomendação da direção do hospital, para que não mais entrasse nas dependências da instituição de saúde. Isso segundo ela, inviabilizaria que pudesse acompanhar seus pacientes acometidos da doença.

No diálogo Eliane Scherer afirmou ter incontáveis pacientes curados através dos tratamentos por ela descritos. Ainda não foram divulgados detalhes sobre o andamento da investigação que envolve o Ministério Público, a Polícia Civil e o Conselho de Medicina.

Acompanhe abaixo a entrevista na íntegra: