Na manhã desta segunda-feira (14), virologista, dr. Fernando
Spilki, concedeu entrevista para o programa Primeira Hora da Acústica FM.
Durante a conversa, foram abordados temas pertinentes sobre o surgimento de
novas variantes da covid-19.
Questionado sobre o aumento dos casos confirmados e mortes Fernando
ressalta que estamos passando por um “fenômeno de continuidade da pandemia, neste
momento, se dá justamente porque há uma evolução do vírus ao longo do tempo que
ele vai se adaptando a espécie humana”, afirma Spilki. Ainda de acordo com ele “é
um período que tende a ser longo, de alguns anos”.
Repetição dos fenômenos de anos anteriores, o outono europeu
e a primavera no hemisfério sul, tendem a gerar uma série de eventos o surgimento
de novas variantes e surtos de final de ano, como foi observado 2020, 2021 e
agora tudo indica 2022.
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BQ.1 que está ocorrendo no Brasil, foi identificada no Rio
de Janeiro, de acordo com a Secretaria Municipal de Saúde. Outras variantes
também estão surgindo, no amazonas tem duas novas variantes sendo estudadas.
A proximidade das pessoas gera novos eventos que tende o
surgimento de novos vírus e assim novas ondas. “Devemos estar alertas”, ressalta
o virologista. De acordo com ele o aumento de casos de gripe, surto antecipado
de gripe h1n1, se dá devido a questão social de contato.
Sobre a vacina de covid-19, o dr. Fernando explicou que ela tem
dificuldade de bloquear a transmissão do vírus, por isso são necessárias outras
ações com foco neste fim. Mas ela atua no ponto de vista clínico, para que
pessoas não entrem em óbito e que não sejam internadas. “Fica o alerta, quase
70 milhões de brasileiros não retornaram para fazer o reforço, isto é um
perigo” segundo Spilki. Para finalizar ele alerta, “alguns cuidados deveriam
ser retomados, entre eles, colocar a carteirinha de vacinação em dia”.