Os tratamentos ministrados em pacientes com covid-19 em Camaquã e as acusações feitas pelo Hospital Nossa Senhora Aparecida, foram alguns dos assuntos abordados pela Dra. Eliane Scherer nesta quarta-feira (24) na Rádio Acústica FM. Durante aproximadamente duas horas de entrevista, a profissional explicou as maneiras com que vinha administrando seus procedimentos na casa de saúde da cidade.
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Eliane explicou o que tem vivenciado em pacientes com o coronavírus e explicou sobre as diferenças que percebeu, entre pacientes no início da pandemia e agora, quando uma nova variante tem feito com que os efeitos sejam mais intensos e exigindo tratamentos rápidos para evitar novos óbitos. “Em fevereiro eu vi que tinha algo errado acontecendo”, diz ela sobre o mês em que houve um aumento acentuado de novas infecções na cidade.
A médica também relatou os tratamentos que ministrou com o uso de hidroxicloroquina, no tratamento de seus pacientes. Ela confirmou ter utilizado o medicamento em inalações, que teriam resultado em uma melhora significativa do estado de saúde de pessoas que estavam em estado greve.
Durante sua fala, ela detalhou a emoção expressa por pacientes, que voltaram a respirar pouco tempo após inalar o medicamento. Também disse saber que não há comprovação científica de que a ministrar hidroxicloroquina contra o coronavírus seja eficaz, mas afirmou participar de grupos com médicos do país inteiro, que discutem medidas que visam salvar vidas.
Em determinado momento da entrevista, a profissional foi surpreendida com a chegada no estúdio, de um dos seus pacientes que realizaram o procedimento inalatório com Hidroxicloroquina. Emocionado, o ex-prefeito e atual vereador da cidade de Dom Feliciano Dalvi Soares, abraçou a médica em uma demonstração de gratidão pelos resultados do tratamento.
Ao final da entrevista, Eliane Scherer agradeceu o apoio que recebeu de diversas pessoas da cidade e salientou a importância do trabalho executado pelos profissionais da saúde que atua no hospital.
Clique aqui e assista o vídeo com a entrevista na íntegra.
