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CHUVAS NO RS

Leptospirose: riscos, prevenção e tratamento

Infectologista detalha como se proteger da doença durante as inundações no Rio Grande do Sul
Dengue: o que você precisa saber para se proteger, com o infectologista Vinícius Monteiro
Foto: Acústica FM

Com o avanço das águas nos municípios atingidos pelas chuvas no Rio Grande do Sul, houve uma propagação de enfermidades. Entre esses problemas para a saúde pública, um dos mais comuns é a leptospirose – transmitida pelo rato, que carrega bactérias do gênero Leptospira. Em entrevista ao Programa Esquina Democrática deste sábado (11), o médico infectologista, Vinicius Monteiro. O especialista detalha como ocorre a infecção pela doença, sintomas e meios de prevenção.

O especialista explica que o contato do corpo humano com às águas das enchentes, oferece risco para a contaminação por leptospirose. Pessoas que aguardam o resgate em áreas de enchente ou realizam a remoção de vítimas estão suscetíveis a contrair a bactéria.

Diante deste cenário de crise ambiental, recomenda-se que as pessoas que estão em grupos de resgate utilizem roupas impermeáveis, com proteção que atinja a altura do peito. Com isto, evita-se a contaminação por bactérias e vírus causadores de doenças.

Em caso de contato com a água ou a pessoa possua cortes, ou ferimento exposto na pele, há uma recomendação de profilaxia. A medida, também prevista em nota pelo Ministério da Saúde, é baseada em revisões e publicações científicas, incluindo um guia de tratamento publicado pela Organização Mundial da Saúde em 2003, apontando que a profilaxia com antimicrobianos pode ser realizada em situações de alto risco como é a que o RS presencia.

O médico alerta para que todos tenham sua carteira vacinal atualizada, pois com a cheia das águas também há o favorecimento de doenças como tétano, hepatite, cólera, entre outras. Caso a pessoa não possua o documento com o controle de vacinas e apresente sintomas será necessário um tratamento preventivo.

Sintomas da leptospirose

Pessoas infectadas pela bactéria do gênero Leptospira podem apresentar, na primeira semana, sintomas como febre que pode passar dos 38°C, calafrios, dor de cabeça e muscular (principalmente na região da panturrilha), além de falta de apetite, náusea e vômitos.

Confira a entrevista com o médico Vinicius Monteiro