Na tarde desta terça-feira (05) representantes da Agência Estadual de Regulação dos Serviços Públicos Delegados do Rio Grande do Sul (Agergs) e da Companhia Riograndense de Saneamento (Corsan), reuniram-se no plenário da Câmara de Vereadores de Camaquã. O encontro proposto pelo vereador Vinícius Araújo (PMDB), contou com a presença de vereadores e representante do Ministério Público.
A diretora da Corsan, Claudia Viana, apresentou as ações que a unidade realiza em Camaquã e na região. A gestora falou sobre os últimos rompimentos da rede que deixaram muitas residências da cidade sem abastecimento. “De maio a setembro é crítico, pois a variação de temperatura que ocorre entre o dia e a noite faz com que a pressão nos canos aumente, além de ser um período com menor uso de água nas residências”, destaca a Claudia.
A diretora salientou que o encanamento antigo da cidade aliado ao tráfego de veículos pesados contribui para o rompimento da rede. Ainda na reunião, a servidora destacou que todas as intervenções que são feitas na rede e que interrompem o abastecimento, tem como objetivo melhorar o atendimento dos clientes da companhia.
Já o conselheiro da Agergs, Alcebiades Santini, cobrou dos vereadores e da comunidade maior fiscalização dos serviços públicos. “Cada um de nós, cada cidadão precisa ser um fiscal”, destacou o conselheiro. Santini defendeu ainda que a comunidade recorra ao Ministério Público em caso de prejuízos. “O gestor público responde pelo amor ou pela dor”, lamenta o conselheiro.
A promotora de Justiça de Camaquã, Camile Balzano de Mattos, enfatizou a importância de maior participação da comunidade em encontros como este para que haja maior conhecimento sobre os direitos e deveres de cada um. A promotora destacou a necessidade de planejar o crescimento da cidade, uma vez que atualmente a expansão se dá de forma desordenada.
O vereador proponente destacou a importância de maior de encontros para discutir a prestação de serviços, a fim de cobrar melhorias para a comunidade. Na oportunidade, Araújo lamentou a ausência de representantes do executivo.
