Engenheiro nega que tenha recomendado instalação de espumas na Boate Kiss

No segundo dia de depoimentos do júri da Boate Kiss, nesta
quinta-feira (02), depôs Miguel Ângelo Teixeira Pedroso.  Ele é o engenheiro que fez o projeto  de isolamento acústico da boate.

Miguel nega que tenha recomendado a Kiko Spohr, sócio na
boate, o uso de espumas. Segundo ele, somente um leigo acharia que seria viável
usar o material dentro de uma boate. O segundo dia do julgamento dos quatro
réus foi retomado hoje (2). 

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Prestou depoimento no final da manhã, Jéssica Montardo Rosado, testemunha solicitada pelo Ministério Público. A oitiva de Jéssica foi
marcada por emoção, principalmente quando ela disse que buscou tratamento
psicológico porque perdeu o irmão na tragédia. 

Ela também afirmou que não foi procurada por três dos réus, e
que só viu Luciano Bonilha na cidade, mas não mantém contato com ele. 

A jovem, formada em Direito, disse que a pista da boate
estava cheia no momento em que o estabelecimento começou a pegar fogo. Segundo
Jéssica, ela estava bem perto do palco. Ela afirmou que era impossível ver a
luz verde indicativa da saída.

Ela destacou também que acredita que a prefeitura de Santa Maria
tem responsabilidade na tragédia. Em momento de emoção, Jéssica revelou que
tentou entrar na boate pra tentar salvar o irmão, que morreu no incêndio. Há
relatos de que o irmão, que tinha 26 anos de idade na época, tenha salvado
muitas pessoas, antes de morrer.

Questionada se os donos da Kiss tinham tentado ajudar a
salvar pessoas no incêndio, ela disse que Kiko Spohr estava no estacionamento
do Carrefour e que ele queria voltar para ajudar no socorro.

No final do depoimento, o advogado de Elisandro Spohr, Jader
Marques, pediu permissão para o réu abraçar Jéssica. O Juiz não permitiu e os
pais saíram indignados do júri.

Ainda durante a manhã, o sobrevivente Emanuel Pastl também
prestou depoimento. Natural de Porto Alegre, onde cursava Engenharia de
Minas na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), ele estava de
férias em Santa Maria quando aconteceu a tragédia, em 27 de janeiro de 2013.
Ele e um irmão gêmeo, Guilherme (também universitário), foram
à Kiss naquela noite, e quase não conseguiram sair. Ambos ficaram
presos em meio à multidão em fuga, logo após os primeiros gritos de
“fogo”.

Segundo ele, a boate estava muito cheia, principalmente perto do
palco. 

Redação de Jornalismo

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