A Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transporte e Logística (CNTTL), que conta com cerca de 800 mil motoristas, declarou apoio a uma possível greve dos caminhoneiros na próxima semana. O grupo, insatisfeito com o governo de Jair Bolsonaro, orientou todos os motoristas a aderirem a uma possível parada na próxima segunda-feira (1).
Carlos Alberto Litti Dahmer, porta-voz da CNTTL, definiu o reajuste da Tabela do Piso Mínimo de Frete, como lamentável. “Vamos cruzar os braços no dia 1º”, disse ele. Litti também é presidente do Sindicato dos Transportadores Autônomos de Carga (Sinditac) de Ijuí-RS e vice-presidente da Central Geral dos Trabalhadores do Brasil (CGTB).
O sindicalista disse que o reajuste foi ínfimo.
“Tivemos um reajuste de 2,51% que é ínfimo. Só para se ter ideia, o preço do pneu teve aumento nos últimos três meses de mais de 60%, seja nacional ou importado”, disse.
A Petrobras também anunciou, nesta terça-feira (26), um novo aumento no valor do litro do Diesel. Trata-se de um aumento médio de R$ 0,09 por litro nas refinarias.
O Ministério da Infraestrutura disse, em nota enviada à emissora CNN Brasil, que não irá receber nenhuma entidade que queira falar sobre greve.
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