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Entidades do arroz revindicam ações do governo para impulsionar vendas

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O presidente da Comissão de Prefeitos de Agricultura, prefeito de Tapes, Silvio Rafaeli, e demais representantes do setor arrozeiro, entregaram em mãos ao governador José Ivo Sartori, um ofício com reivindicações para combater a crise do setor arrozeiro. O encontro ocorreu no Palácio Piratini, na tarde desta quarta-feira (16).

O documento pede a diminuição do Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) do arroz em casca, passando dos atuais 12% para 7%. Em entrevista ao programa Primeira Hora da Rádio Acústica FM, o prefeito de Tapes destacou a concorrência com para o mercado externo. “O arroz do Rio Grande do Sul está perdendo espaço em mercados como os de Minas Gerais e São Paulo, para o Paraguai, já que o arroz de lá não paga imposto e está mais próximo”, destaca Rafaeli. “O arroz parado não gera imposto algum. Precisamos forçar nestes 90 dias para que tenha a venda”, afirma o prefeito.

O objetivo dos representantes dos orizicultores é demonstrar para o Estado a importância da mão de obra gerada pelo setor, e do reflexo caso os produtores migrem para outras culturas, como a soja, que demanda menos mão de obra.

Na pauta do encontro também esteve o restabelecimento da unidade da Companhia Estadual de Silos e Armazéns (Cesa) de Rio Grande, priorizando o embarque de arroz. Foi cobrado também do governo, investimentos no Instituto Rio-grandense do Arroz (Irga) para a manutenção do quadro técnico e atuação da entidade.

O encontro contou também com a participação do presidente da Farsul, Gedeão Pereira, do presidente do Irga, Guinter Frantz, e do vice-presidente da Federarroz, Alexandre Velho.