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EPTC registra 300 acionamentos indevidos do botão de pânico em táxis

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A EPTC já contabilizou cerca de 300 acionamentos indevidos do botão de pânico instalado em táxis de Porto Alegre. De acordo com o diretor adjunto da empresa pública, Marcelo Soletti, os casos ocorreram pelos mais diversos motivos, desde a tentativa de testar o sistema ou até por descuido.

Na manhã de hoje, um taxista de 29 anos foi assaltado, agredido e colocado dentro do porta-malas do próprio carro. Conforme a EPTC, o botão de pânico foi importante para localizar o veículo. Já Mateus Marques, a vítima, garante que o sistema não funcionou. Por um grupo de whatsApp, ele informou colegas do crime emitindo um código conhecido entre os taxistas, que avisaram a Polícia.

Mateus fazia uma corrida para um homem ainda não identificado, na estrada do Rincão, quando foi abordado. Conforme a Polícia Civil, o homem anunciou o assalto e agrediu o motoristas a socos. Depois de ferido, foi colocado dentro do porta-malas. O criminoso roubou dinheiro e a chave do carro. A vítima foi abandonada no bairro Belém Velho. Mais tarde, os policiais militares conseguiram resgatar o motorista, encaminhado ao Hospital de Pronto Socorro.

Dos quase quatro mil táxis em Porto Alegre, 14 ainda não instalaram o botão de pânico, que é obrigatório. A EPTC busca identificar o grupo a fim de cobrar a instalação. O sistema já funciona, com o município recebendo o chamado e acionando a BM. Um contrato com a Brigada Militar está sendo finalizado para viabilizar o acionamento direto da polícia no momento em que se aperta o botão. O modelo já funciona em fase de testes.