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Escola de Encruzilhada de Sul tem salas de aula alagadas

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Os alunos de uma escola do interior do Rio Grande do Sul enfrentam, em dias de chuva, o alagamento de salas de aulas. O colégio fica em uma região de assentamento, às margens da BR-471, em Encruzilhada do Sul, no Vale do Rio Pardo, a cerca 136 quilômetros de Porto Alegre

Devido à situação, as aulas tiveram que ser suspensas na escola que tem quase 100 anos. É que a bomba que suga a água do poço artesiano queimou.

“No momento quem está abastecendo é o Corpo de Bombeiros que está trazendo água na caixa para poder abastecer a escola”, conta o agricultor assentado Volnei Scherer.

Uma mãe, que preferiu não se identificar, diz que a chuva alaga completamente o colégio. “Chove dentro, chove pelo teto, pela lâmpada, pelas paredes.”

Os estudantes esperam pela conclusão da obra de um novo prédio, que está sendo construído a pouco mais de um quilômetro da escola. Os recursos são do governo federal e da Prefeitura de Encruzilhada do Sul. O serviço foi iniciado em agosto do ano passado, mas as obras estão paradas há oito meses, segundo os pais do alunos.

Por causa disso, uma parede do novo prédio não resistiu ao tempo e desabou. E o mato tomou conta do local. Segundo o secretário de Encruzilhada do sul, Solismar Figueiró, a obra está parada, aguardando recursos do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE).

A prefeitura já pediu a prorrogação do contrato, que termina no dia 31 de julho. “Já foi pedida a prorrogação porque, com certeza, a empresa quando voltar ao trabalho não vai vencer o prazo que está estipulado contrato”, acredita o secretário.