Fundada em 28 de julho de 1982, a Escola de Samba Império Camaquense completa 40 anos de atuação e cultura carnavalesca em Camaquã. A trajetória do grupo conta a linha de resistência e protagonismo negro, a partir da música, a dança e alegria pelas batidas dos instrumentos e movimentos das coreografias exibidas pelas ruas do municipio.
Naquele ano, a proposta dos jovens, amantes de música e carnaval: Jorge Augusto Medeiros, Guaracy Padilha Correa, Geraldo Soares de Deus e Cleber Gustavo Quevedo Farias, provocou a fundação da Escola que envolveria além de educação, economia colaborativa no bairro Bom Sucesso e arredores.
A partir de julho de 2010 uma nova diretoria passou a organizar o sistema institucional e artístico, composta pelos seguintes membros:
Presidente: Cleber Gustavo Q Farias
Vice-Presidente: Josiane Meirelles
Tesoureiro: Jean Cristian Vieira
Diretor de Patrimônio: Jocel Meirelles
Diretor de Bateria: Dagoberto Quevedo Farias ( In Memorian )
Comissão de Carnaval: Cristofer Vieira, Vania Medeiros, Mayara, Denize Farias e Tia Cleia.
TRAJETÓRIAS E CONQUISTAS:
A pauta da negritude norteou os grandes desfiles e apresentações da Escola, entre 2011 e 2016, antes da gestão pública cancelar a realização do carnaval naquele ano. Em sequência, a pandemia gerou incertezas em relação às possibilidades de uma nova realização.
Em 2011, com o tema “Raízes Africanas”, o grupo começou a mostrar a necessidade de mudanças sociais por meio do protagonismo na Avenida. No ano seguinte, desfilaram com a temática: “escravidão no Brasil”, logo a proposta de promover a reflexão na comunidade, já estava consolidada.
Na sequência, em 2013, a equipe contou com apoio e parceria de Escolas carnavalescas de Porto Alegre, com a trama baseada no circo. Cooperaram com a ideia os grupos: Império da Zona Norte, Imperatriz Dona Leopoldina e Imperadores do Samba. Segundo informações obtidas pela reportagem da Acústica FM, neste ano o time recebeu nota 10 em todos os quesitos: “podemos então dizer que com o aprendizado junto a eles conseguimos fazer um desfile que diríamos perfeito, foi fantástico! E isso nos deu energia para o próximo ano”.
Já no ano de 2014, as tradições gaúchas foram inspiração das produções artísticas da equipe. Neste espetáculo, homenagearam o cantor e compositor Helmo de Freitas. Ainda nesta oportunidade, cerca de 700 pessoas participaram do desfile.
No ano seguinte, em 2015, o protetor espiritual do grupo, “São Jorge Guerreiro” conduziu a temática, além de marcar o último ano de gestão. Diversas pessoas contribuíram para que os desfiles ocorressem na comunidade, entre elas:
Waguinho – Intérprete;
Cintia – Porta Bandeira;
Mickael – Coordenador da comissão de Frente;
Mestre Estevão – professor;
Equipe de reportagem HORA 1;
Secretarias: Elenisa e Marla;
Senhor Adi do Sindicato dos Aposentados;
Mestre Dago (In Memorian)
Mestre de Bateria – Zeca e outros.