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EDUCAÇÃO

Especialista defende o uso do celular em sala de aula

Em entrevista para Acústica FM, , João Ricardo Santos aponta recursos positivos que aparelhos possuem
Foto: Acústica FM
Foto: Acústica FM

No último dia (06), o deputado Gustavo Victorino (Republicanos) protocolou na Assembleia Legislativa, o Projeto de Lei Nº 17 que proíbe o ingresso e uso de telefone celular nas salas de aula das escolas estaduais. O objetivo é potencializar o processo educativo e garantir um ambiente propício ao aprendizado e desenvolvimento dos estudantes.

Na manhã desta segunda-feira (19), o especialista em inovações metodológicas, João Ricardo Santos, concedeu uma entrevista para Acústica FM, onde falou sobre a importância desta discussão e a influência do celular na rotina escolar. O docente atualmente trabalha como Coordenador Pedagógico da Secretaria Municipal de Educação na cidade de Passo Fundo, Supervisor Escolar e professor de Língua Portuguesa, na Rede Redentorista, palestrante e formador de professores.

Conforme o especialista, a rotina da aprendizagem é uma questão essencial para ser debatida, pois influência no mundo exterior:

“A escola acompanha a evolução do mundo. Se ficarmos de fora, como vamos preparar os adolescentes para o mercado de trabalho e se desenvolver no futuro”, diz Santos.

Pesquisas educacionais apontam que a partir do ano de 2020, com o ápice da pandemia de Covid-19, a situação levou as escolas a migrarem para o cenário online. Segundo o especialista, cada país abraçou a tecnologia na educação de forma única, com base no seu formato educacional.

A geração atual, presente na educação básica, nasceu num mundo globalizado, com isto possuem uma vivência comum com o cenário digital. Este cotidiano torna-se um novo normal, sendo cada vez mais presente no mundo, diz o docente.

Questionado sobre a liberação do uso de celular em aula, o convidado aponta:

“Se focarmos na proibição total, perdemos uma gama de recursos e práticas positivas que os aparelhos oferecem. Se a gente quiser podemos fazer viagens ou jogos educacionais”, afirma o especialista.

Confira a entrevista na íntegra.

 

Tags: Educação