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Estudantes cadastrados no Bolsa família repetem menos de ano

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Pesquisadores do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) concluíram que, entre os estudantes incluídos ao Cadastro Único (CadÚnico), os que recebem Bolsa Família têm 11% a menos de chance de repetirem de ano, se comparado aos cadastrados que não recebem benefício pelo programa.

Para se chegar a esse resultado, os pesquisadores do Ipea, Luis de Oliveira e Sergei Soares, realizaram um paralelo entre  os dados de três bases administrativas – CadÚnico, Projeto Frequência e Censo Escolar – e concluíram haver “evidências de que o Programa Bolsa Família reduz a repetência de quem o recebe”, revela a pesquisa.

Enquanto o Bolsa Família é focalizado nas famílias do CadÚnico com renda de até R$ 140 por pessoa, o cadastro inclui um conjunto bem maior de famílias, com renda de até meio salário mínimo por pessoa (R$ 339 atualmente) ou de até 3 salários mínimos no total (R$ 2.034). Assim, com mais de 1,2 milhão de casos analisados, a pesquisa aponta indícios de que o benefício do Bolsa Família eleva a taxa de aprovação entre crianças que, em geral, estavam nas famílias mais pobres do cadastro.