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Estudo da USP identifica coronavírus na gengiva de contaminados

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O novo coronavírus foi encontrado, pela primeira vez, na gengiva de pacientes que morreram em decorrência da infecção provocada pela covid-19. A descoberta é de pesquisadores da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, a USP.

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A presença do SARS-CoV-2 na gengiva foi identificada durante procedimento de autópsia minimamente invasivo em pacientes diagnosticados com covid-19 que faleceram no Hospital das Clínicas da instituição. O resultado do estudo foi publicado em um jornal científico internacional de microbiologia.

Segundo o professor da Faculdade de Medicina da USP e coordenador do estudo, Luiz Fernando Ferraz, a detecção do novo coronavírus na gengiva abre a possibilidade de novas pesquisas para conhecer o impacto da disseminação da covid-19 pelo corpo.

O estudo da USP também ajudou a confirmar a precisão de testes de covid-19 pela saliva. O método é uma alternativa menos desconfortável, se comparado ao exame de PCR, e está de acordo com as diretrizes determinadas pela Anvisa.

O professor Luiz Fernando Ferraz lembra que as gotículas de saliva são meios importantes de transmissão da covid-19 e que é essencial manter medidas de segurança para evitar o contágio.

Os pesquisadores da USP pretendem analisar também a carga viral do novo coronavírus no tecido da gengiva de pessoas assintomáticas ou que tenham quadros leves da doença para comparar com os resultados obtidos nesse estudo que envolveu pacientes em estado grave.

Texto: Daniella Longuinho/Agência Brasil