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EUA e aliados anunciam medidas mais severas em caso de invasão à Ucrânia

Os Estados Unidos e seus aliados divulgaram mais sanções
contra a Rússia nesta quarta-feira (23) por causa do reconhecimento por Moscou
de duas áreas separatistas no Leste da Ucrânia. Ao mesmo tempo, deixaram claro
que estão mantendo medidas mais duras na reserva no caso de uma invasão em
grande escala pelos russos.

Foto: PR

 As sanções da União Europeia que entram em vigor nesta
quarta-feira adicionarão a uma lista todos os membros da câmara baixa do
Parlamento russo que votaram pelo reconhecimento das regiões separatistas da
Ucrânia, congelando seus bens e proibindo viagens.

 O Reino Unido seguiu os Estados Unidos ao anunciar novas
restrições que proíbem a Rússia de emitir novos títulos em seus mercados.

 As medidas seguem as ações anunciadas na terça-feira (22),
incluindo o congelamento da aprovação de um novo gasoduto russo pela Alemanha e
a imposição de novas sanções dos EUA aos bancos russos.

 Nenhuma das medidas anunciadas até agora visa diretamente o
presidente russo, Vladimir Putin, ou espera-se que tenham graves consequências
de médio prazo para Moscou, que tem mais de US$ 630 bilhões em reservas
internacionais.

 Os preços do petróleo caíram em relação às máximas de sete
anos de terça-feira, uma vez que ficou claro que a primeira onda de sanções
provavelmente não afetaria o fornecimento da commodity.

Países ocidentais temem que a Rússia planeje uma invasão
total da Ucrânia depois que Putin anunciou na segunda-feira (21) que estava
reconhecendo duas pequenas regiões controladas desde 2014 por separatistas
vistos pelo Ocidente como representantes de Moscou. Putin também assinou um
decreto permitindo que forças russas fossem enviadas para lá.