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Ex-deputada gaúcha pede auxílio a Ministério Público ao continuar recebendo ameaças

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O procurador-geral de Justiça, Marcelo Dornelles, recebeu, na tarde desta quarta-feira (14) a ex-deputada federal Manuela d’Ávila. Ela procurou o Ministério Público em razão das graves ameaças que vem recebendo.

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O encontro contou também com a presença das coordenadoras dos Centros de Apoio Operacional de Direitos Humanos, Gisele Monteiro, e Infância, Juventude, Educação, Família e Sucessões, Luciana Casarotto também estiveram presentes.

Durante o diálogo, Manuela confirmou que as ameaças continuam ocorrendo também contra a sua filha de cinco anos de idade. A ex-deputada pede a instituição que atue para a cessação das ameaças e na identificação e responsabilização dos autores.

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Um boletim de ocorrência foi formalizado em junho deste ano na Polícia Civil, por Manuela D’Ávila. O registro policial consta inclusive ameaça de estupro contra a criança.

“Um pai da escola de Laura (cuja identidade Conhecemos o que torna tudo ainda mais cruel) tirou uma fotografia de Laura e a entregou para os grupos que distribuem ódio nas redes. A partir disso, todo o submundo da internet passou a usar a imagem dela para nos agredir”, disse Manuela na época, em seu perfil no Twitter.

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“Poucos dias depois chegaram as ameaças de estupro para ela (que tem cinco anos!!!) e nova ameaça de morte para mim. A Polícia já acompanha o caso. O que é evidente que não diminui o medo, a tristeza, a culpa por ver as pessoas que mais amo submetidas a essa gente inescrupulosa”, continuou ela.

“São muitos anos de violência. Como vocês sabem, quando Laura ainda era um bebê de colo foi agredida fisicamente em função de uma mentira distribuída amplamente na internet. De lá pra cá, muitas coisas aconteceram”, relatou.

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“Mas nenhuma jamais havia envolvido sua escola e algum pai de colega. Foi devastador lidar com isso. Ver a imagem sendo usada por toda essa gentalha que vive às nossas custas, diz que é político e só faz o mal, foi uma violência imensa”, completou.

A Polícia Civil não deu detalhes da investigação que apura a disseminação de fotos da criança nas redes sociais e sobre a autoria das ameaças. A Delegacia de Repressão aos Crimes Informáticos (DRCI) em Porto Alegre, assumiu os trabalhos.