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Facada que vitimou jovem foi desferida quando autor era agredido, afirma advogado

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Uma semana após a morte do jovem Luiz Carlos Veiga Gonçalves Júnior, de 23 anos, vítima de uma facada letal no pescoço, o advogado de defesa do autor do crime, Luciano Miranda, falou com exclusividade a Acústica FM. Segundo Miranda, Kauã Silva Ferreira, autor da facada, teria sido agredido por ao menos duas pessoas, durante uma briga que ocasionou a morte de Luiz. A entrevista foi concedida na última sexta-feira (28), na sede da emissora. 

Miranda afirma que os jovens se conheciam e eram de turmas distintas. Ainda segundo o advogado, Luiz e Kauã já haviam se desentendido, inclusive com o autor do crime sendo agredido. “Kauã é um jovem de poucos amigos, sofria bullying por sua condição física e posições políticas e ideológicas”, destaca Miranda.

O jovem Luiz Carlos foi morto na madrugada do dia 22 de outubro, próximo ao Forte Zeca Netto, em Camaquã. Kauã Ferreira assumiu a autoria da facada que atingiu o pescoço da vítima, e foi preso pela Brigada Militar junto com a arma utilizada no crime.

Acústica FM – O que teria acontecido na noite do crime?

Luciano Miranda – Kauã e os amigos estavam bebendo em frente ao Forte Zeca Netto, como de costume. Luiz e seus amigos, ficavam normalmente em outro local, mas naquela noite o grupo de amigos de Luiz resolveu também ficar em frente ao museu.

Como os grupos de Luiz e Kauã são de turmas distintas e já haviam tido desavenças, as discussões sobre ideologia acabaram em uma briga.

Acústica FM – Kauã e Luiz já haviam brigado?

Miranda – Sim. Os dois já tem um histórico de desavenças. Kauã já foi agredido por eles (amigos de Luiz), e temendo novas agressões, andava com uma faca.

Acústica FM – Quando aconteceram as outras agressões?

Miranda – Não saberia te precisar datas, mas há um histórico de ao menos cinco anos de desavenças.

Acústica FM – Como foi a briga?

Miranda – A briga teve início após uma discussão, como já havia dito, e Kauã acabou sendo agredido mais uma vez, por pelo menos duas pessoas, incluindo o Luiz. Durante a briga, Kauã desferiu apenas um golpe, atingindo o pescoço, que acabou sendo fatal.

Miranda – O Kauã ficou bastante machucado durante a briga, com marcas no olho direito, nariz, corpo, enfim, vários hematomas. Já Luiz teve apenas um único ferimento, o da facada, que acabou causando sua morte. E isso inclusive consta em laudo médico preliminar.

Acústica FM – O Kauã fugiu do local após a briga?

Miranda – Não. O Kauã ficou bastante desorientado após a briga, mas saiu batendo nas casas de vizinhos em busca de ajuda. Ele inclusive aguardou a chegada da polícia e apontou o local onde a faca caiu após a briga. Aliás, foi divulgado de forma equivocada por alguns veículos, de que Kauã havia escondido a arma do crime, o que não é verdade.

O laudo médico preliminar do Kauã apontou ainda que ele tinha um grande ferimento na cabeça, causado por “instrumento ou objeto rombo, não agudo”.

Acústica FM – Quem participou da briga?

Miranda – Esta informação será apresentada durante o processo, e preferimos não divulgar o nome dos envolvidos neste momento.

Acústica FM – O Kauã permanece preso?

Miranda – Sim. Ele se apresentou de forma espontânea a Brigada Militar. Ele foi preso em flagrante, e cumpre prisão preventiva.

 

Dez dias após a morte do jovem Luiz Carlos Veiga Gonçalves Júnior, de 23 anos, vítima de uma facada letal no pescoço, o advogado de defesa do autor do crime, Luciano Miranda, falou com exclusividade a Acústica FM. Segundo Miranda, Kauã Silva Ferreira, autor da facada, teria sido agredido por pelo menos duas pessoas, durante uma briga que ocasionou a morte de Luiz.

Miranda afirma que os jovens se conheciam e eram de turmas distintas. Ainda segundo  o advogado, Luiz e Kauã já haviam se desentendido, inclusive com o autor do crime sendo agredido. “Kauã é um jovem de poucos amigos, sofria bullying por sua condição física e posições políticas e ideológicas”, destaca Miranda.

O jovem Luiz Carlos foi morto na madrugada do dia 22 de outubro, próximo ao Forte Zeca Netto, em Camaquã. Kauã Ferreira assumiu a autoria da facada que atingiu o pescoço da vítima, e foi preso pela Brigada Militar junto com a arma utilizada no crime.

Acústica FM – O que teria acontecido na noite do crime?  

Luciano Miranda – Kauã e os amigos estavam bebendo em frente ao Forte Zeca Netto, como de costume. Luiz e seus amigos, ficavam normalmente em frente ao Cine Teatro Coliseu, mas naquela noite o grupo de amigos de Luiz resolveu também ficar em frente ao museu.

Como os grupos de Luiz e Kauã são de turmas distintas e já haviam tido desavenças, as discussões sobre ideologia acabaram em uma briga.

Acústica FM – Kauã e Luiz já haviam brigado?

Sim. Os dois já tem um histórico de desavenças. Kauã já foi agredido por eles (amigos de Luiz), e temendo novas agressões, andava com uma faca.

Acústica FM – Quando aconteceram as outras agressões?

Miranda – Não saberia te precisar datas, mas há um histórico de ao menos cinco anos de desavenças.

Miranda – A briga teve início após uma discussão, como já havia dito, e Kauã acabou sendo agredido mais uma vez, por pelo menos duas pessoas, incluindo o Luiz. Durante a briga, Kauã desferiu apenas um golpe, atingindo o pescoço, que acabou sendo fatal.

Miranda – O Kauã ficou bastante machucado durante a briga, com marcas no olho direito, nariz, corpo, enfim, vários hematomas. Já Luiz teve apenas um único ferimento, o da facada, que acabou causando sua morte. E isso inclusive consta em laudo médico preliminar.

Acústica FM – O Kauã fugiu do local após a briga?

Miranda – Não. O Kauã ficou bastante desorientado após a briga, mas saiu batendo nas casas de vizinhos em busca de ajuda. Ele inclusive aguardou a chegada da polícia e apontou o local onde a faca caiu após a briga. Aliás, foi divulgado de forma equivocada por alguns veículos, de que Kauã havia escondido a arma do crime, o que não é verdade.

O laudo médico preliminar do Kauã apontou ainda que ele tinha um

Acústica FM – Quem participou da briga?

Esta informação será apresentada durante o processo, e preferimos não divulgar o nome dos envolvidos neste momento.

Acústica FM – O Kauã permanece preso?

Miranda – Sim. Ele se apresentou de forma espontânea a Brigada Militar. Ele foi preso em flagrante, e cumpre prisão preventiva.