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Falta de CoronaVac pode atrapalhar vacinação de crianças

Foto: Breno Esaki | Agência saúde
Foto: Breno Esaki | Agência saúde

A vacinação de crianças de 3 e 4 anos contra a covid-19 avança no país, mas a falta da CoronaVac pode atrapalhar a imunização em alguns estados.

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O Mato Grosso, por exemplo, não tem doses dessa vacina em estoque. Mesmo caso de Sergipe. A Paraíba tem apenas mil doses e um público alvo de 114 mil crianças.

Nessa terça-feira, o Ministério da Saúde publicou uma nota técnica com orientações. No documento, a pasta informou que negocia novas doses da vacina com o Instituto Butantan e com o Consórcio Covax.

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Em São Paulo, o governador Rodrigo Garcia escreveu nas redes sociais que determinou ao Instituto Butantan que importe insumo para produzir 10 milhões de doses para vacinar as crianças do estado e disponibilizar ao Ministério da Saúde. A capital paulista começa, nesta quarta-feira, a imunização pelas crianças com comorbidades, deficiência permanente e indígenas. O público estimado é de cerca de 15 mil crianças.

Goiás e Amapá também iniciam a vacinação nesta quarta.

No Tocantins, a Secretaria da Saúde de Palmas informou que aguarda a chegada de novas doses e as orientações da Secretaria Estadual da Saúde.

No sul do país, a Secretaria da Saúde do Rio Grande do Sul pactuou que a vacinação deve começar gradualmente de acordo com os estoques dos municípios. Hoje, o estado tem cerca de 172 mil doses já distribuídas, enquanto o público estimado é de 281 mil crianças.

O Paraná orientou os municípios do estado a começarem a imunização e apontou que as cidades têm cerca de 290 mil doses em estoque.

Santa Catarina liberou as cidades do estado a iniciar a imunização nessa terça. No estado, há 200 mil crianças na faixa etária alvo, mas, na rede de frio, o estoque é de 70 mil doses.

De acordo com a nota técnica do Ministério da Saúde, a imunização das crianças de 3 a 4 anos deve começar pelas imunocomprometidas.

A vacina é a mesma utilizada em adultos e as aplicações da primeira e da segunda dose devem ter um intervalo de 28 dias. O governo orienta os estados a guardarem a segunda dose para quem receber a primeira.

Para as crianças a partir de 5 anos de idade, o ministério recomenda a aplicação da vacina Pfizer.

Texto: Gabriel Brum | Agência Brasil