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Falta de médicos pode fechar maternidade do hospital de Camaquã

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Os médicos que atuam no setor de obstetrícia do Hospital Nossa Senhora Aparecida (HNSA), de Camaquã, ameaçam parar as suas atividades no mês de maio. A afirmação foi feita pelo Sindicato Médico do Rio Grande do Sul (Simers), e o motivo seria a falta de profissionais para atuar no setor, o que sobrecarregaria os médicos que atuam no hospital.

Em contato com Simers, a reportagem da Acústica FM apurou existência de uma mobilização por parte dos profissionais. O sindicato denuncia a falta de médicos para o setor de obstetrícia, que comprometeria a manutenção de escala de plantões.

Conforme Fernando Uberti Machado, diretor de interior do Simers, atualmente existem sete profissionais trabalhando nesta função e todos eles estão com seus vencimentos atrasados do mês de dezembro de 2018. Ainda conforme o diretor, a instituição teria feito uma proposta de parcelamento dos salários referente ao período em dez parcelas. Como contrapartida, os médicos exigiram que o hospital contratasse mais profissionais para a área. “Sem a contratação de mais profissionais não for atendida, os médicos vão parar suas atividades”, afirma Machado.

Ainda conforme o Simers, até o momento o Hospital Nossa Senhora Aparecida não teria atendido a reivindicação dos profissionais. Uma notificação foi emitida para o HNSA sobre o assunto, que deve ser entregue nos próximos dias. A partir do recebimento, o hospital tem 30 dias para se manifestar.

Caso não haja entendimento, os profissionais pedirão desligamento e o centro obstétrico da maternidade do hospital pode ser fechado por falta de médicos, afirma o sindicado. O diretor do Simers será um dos entrevistados do programa Primeira Hora da próxima quarta-feira (24). A reportagem da emissora entrou em contato com o Hospital Nossa Senhora Aparecida, que afirmou não ter sido notificada sobre o caso, bem como também desconhece situação.