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Família denuncia discriminação de adolescente autista em escola de Camaquã

Os pais de um adolescente procuraram a rádio Acústica FM para denunciar discriminação sofrida
por seu filho autista. Os fatos aconteciam em uma escola da rede pública estadual da cidade de Camaquã.

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 relataram que seu filho, com 14 anos, frequentou por oito anos a Escola Estadual de Ensino Fundamental Francisco Luiz, localizada no bairro Bom Sucesso. No entanto, desde o início de 2022 ele estava tendo problemas de relacionamento com seus
colegas e já teria sido agredido.

Segundo a mãe, a então diretora da escola foi comunicada
para tomar as devidas providências, mas ela nunca teria tomado nenhuma atitude sobre o
caso.

Diante dos fatos, a professora resolveu transferir o aluno
de escola, comunicou a mãe que aceitou a decisão. Neste momento ele está
matriculado na Escola Estadual de Ensino Médio Ana César, localizada no bairro Siá Juliana.

 “Se livrou do problema”, diz Elias sobre a atitude da
diretora. 

Os professores não tem como prever,
mas podem procurar alternativas para tentar evitar este tipo de acontecimento, relata Carvalho. 

 “Profissionais sem preparo para lidar com as crianças”, conclui Elias. 

Leis e direitos de portadores de  Transtorno do Espectro Autista (TEA)

Em 2012, a legislação brasileira passou a assegurar às pessoas diagnosticadas com TEA os mesmos direitos garantidos aos deficientes físicos e mentais. Lei 12.764 institui a Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista e estabelece diretrizes.