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Família segue morando em escola no interior de Camaquã

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Uma família segue morando no prédio público que abrigava a escola municipal Antônio Carlos Blessmann Berta. De acordo com o vice-prefeito de Camaquã, Jair Martins, em entrevista concedida à Rádio Acústica FM, na manhã desta quinta-feira (1), o executivo realiza um estudo de vulnerabilidade social, a fim de buscar a melhor solução para o caso.

Martins declarou que já conversou com a família, e foi prestado auxílio em relação à alimentação, através da Secretaria Especial da Mulher, do Trabalho e Desenvolvimento Social. Como se trata de quatro pessoas, sendo dois adultos, uma adolescente e uma criança, não há a possibilidade de abrigo em órgãos municipais: “O alberque só recebe pessoas adultas, enquanto o abrigo só recebe crianças, teríamos que destituir a família, o que não cabe a nós”, explicou o vice-prefeito.

A prefeitura segue tentando viabilizar uma solução definitiva para o caso. Até o momento, além, do auxílio prestado na alimentação, o executivo ainda busca incluir a família no auxílio do Bolsa Família e viabiliza um contrato através do programa Menor Aprendiz para a adolescente, que tem 15 anos.

Entenda o caso

Um boletim de ocorrência foi aberto na Delegacia de Polícia de Polícia de Pronto Atendimento (DPPA). A família é acusada de invasão de um prédio público. A escola fica situada na estrada da Divisa, na localidade de Capão do Café. O prédio apresenta sinais de depredação, com vidros quebrados e sujeira no interior.

Os moradores alegam que não têm onde morar e que encontraram a escola com as portas arrombadas. Sobre o prédio, que estava abandonado, a prefeitura está em tratativas avançadas para ceder o prédio para a associação dos moradores do local, que já abriga um prédio menor, situado ao lado da antiga escola.