A Federação das Associações de Municípios do Rio Grande do Sul (Famurs) montou um roteiro de visitas em cidades que utilizam serviço de água sob iniciativas privadas. Após o anúncio de uma possível privatização da Companhia Riograndense de Saneamento (Corsan), a Federação busca entender qual o impacto e futuras possibilidades para os 317 municípios gaúchos atendidos pela estatal. Corsan lucra cerca de R$ 300 milhões por ano.
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Para o presidente, Maneco Hassen, em entrevista à Rádio Acústica FM, este não é momento adequado para discutir o tema visto que o Estado está em bandeira preta, enfrenta falta de vacinas e vive a polêmica sobre o retorno das atividades escolares presenciais: “Não podemos colocar interesses pessoais do governador acima dos interesses do Estado”, afirma.
Durante visita a São Gabriel e Uruguaiana foi percebido problemas no serviço privado oferecido a população: “um transtorno enorme e qualidade da água ruim”, declara. Segundo Hassen, durante uma pandemia não há tempo para estruturar projeto que precisa ser dialogado e discutido. A Federação está realizando uma série de lives com especialistas sobre a privatização. Clique aqui para assistir.
Assista a entrevista no programa Primeira Hora desta segunda-feira (26):
