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Farmácias e padarias são principais alvos de criminosos em Camaquã

O assalto a uma padaria na noite desta segunda-feira (03) foi o sexto caso de assalto a estabelecimento comercial em menos de 30 dias, em Camaquã. A sensação de insegurança toma conta dos comerciantes. O tema foi assunto do programa Passando a Limpo, do último sábado (01), e ouviu representantes dos órgãos de justiça, comerciantes e comunidade.

Na noite passada, uma padaria localizada na Avenida José Loureiro da Silva foi alvo de criminosos. Como nos outros casos, homens armados com revólver entram nos estabelecimentos e anunciam o assalto, na maioria dos casos ameaçando os clientes e funcionários.

Além do terror psicológico, em alguns casos os criminosos também agridem os funcionários dos estabelecimentos, como no caso de uma das farmácias assaltada do centro no fim do mês passado. Em um encontro com empresários na sede da Associação Comercial e Industrial de Camaquã (Acic) no fim do mês passado, foram mostrados vídeos de ações dos criminosos no município. O material não foi divulgado para imprensa, com o objetivo de não atrapalhar as investigações da polícia.

Em entrevista ao programa Primeira Hora, o Juiz Criminal da Comarca de Camaquã, Felipe Valente Selistre, foi questionado sobre a onda de crimes em Camaquã: “É difícil afirmar se está havendo um aumento da criminalidade aqui (na comarca de Camaquã) de modo geral, ou se houve uma casualidade envolvendo crimes mais graves em curto espaço de tempo. Realmente aconteceram fatos que coloca todos em alerta”, avalia. Valente falou também sobre como funciona os tramites da justiça: “A legislação estabelece alguns limites. A análise do juiz é técnica. O furto simples, por exemplo, onde a pena máxima é de quatro anos. Não é possível a decretação da prisão preventiva ou a manutenção da prisão em flagrante de réu primário”, explica.