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Feiras de verão movimentam ovinocultura pelo interior do Rio Grande do Sul

Foto: Robespierre Giuliani/Divulgação
Foto: Robespierre Giuliani/Divulgação

Desde o início do ano, municípios gaúchos estão promovendo
as tradicionais feiras de ovinos de verão. O calendário iniciou por Dom Pedrito
e Sant’Ana do Livramento ainda nos primeiros dias.

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Depois foi a vez de Bagé, com a 15ª edição da Agrovino, que
registrou números positivos para o momento de mercado.

O presidente da Associação Brasileira de Criadores de Ovinos
(Arco), Edemundo Gressler, destaca que o resultado visto no evento em Bagé foi
espetacular, com grande número de animais inscritos.

“O julgamento de classificação das raças contou com quatro
pistas simultâneas e grande presença de público”, observa.

Sobre a comercialização, o dirigente ressalta que este foi
outro ponto alto com liquidez, embora o mercado esteja um pouco tímido.

“Mas o produtor está convicto de que para melhorar seu
rebanho comercial, melhorar a questão das lãs do seu rebanho, melhorar a
produção de carne, de produzir um cordeiro mais precoce, possibilitando um
mercado de carne mais exigente, tudo isso passa pelo investimento. E esse
investimento passa por comprar reprodutores selecionados nas feiras oficiais, porque
todos os animais de genética que vão para estas feiras estão dentro do registro
da Arco. Esta é uma garantia para o investidor”, destaca.

Gressler reforça, agora, a realização das demais feiras
ainda neste verão, iniciando nesta semana com a 39ª edição da Feovelha, em
Pinheiro Machado, que é uma das mais tradicionais. Ainda pela frente também
ocorrerão as feiras de Jaguarão e, em seguida, também virá a feira de Herval,
que é muito significativa em termos de reprodutores.

“Estas feiras estão acontecendo e não podemos deixar de
observar e salientar a importância das instituições promotoras que são as
associações rurais e os sindicatos rurais destes municípios, que têm um
desprendimento e uma capacidade de organização muitas vezes com dificuldades
financeiras e com escassos recursos. Temos que valorizar estas instituições que
procuram fazer estas feiras de forma maravilhosa”, complementa o presidente da
Arco.