O Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos da Fundação Oswaldo Cruz (Bio-Manguinhos/ Fiocruz) deve concluir em agosto a entrega das 100 milhões de doses de vacinas contra covid-19 previstas no acordo de encomenda tecnológica assinado com a farmacêutica AstraZeneca. Anteriormente, a previsão era de que essas doses seriam entregues até o mês de julho.
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Em nota, a Fiocruz informou que o ajuste no prazo não trará impactos ao Plano Nacional de Imunizações (PNI). Isso porque as entregas de vacinas vão ocorrer de forma contínua até o fim do ano, já que foram contratadas mais 70 milhões de doses e também está em andamento a produção dos primeiros lotes nacionais do ingrediente farmacêutivo ativo (IFA).
A fundação afirma que a AstraZeneca vem cumprindo o contrato com o envio do IFA, principal componente usado na produção da vacina. O insumo é produzido pelo laboratório chinês WuXi Biologics, e enviado a Bio-Manguinhos em lotes mensais ou quinzenais.
Desde a primeira entrega, realizada em março, a Fiocruz já disponibilizou cerca de 70 milhões de doses ao PNI sendo 4 milhões de doses importadas prontas da Índia e 65,9 milhões de doses produzidas por Bio-Manguinhos. Para 2022, a Fiocruz prevê entregar 180 milhões de doses, todas com IFA produzido no Brasil.