A partir de agora, não há mais razão para preservação de titulares. Eliminado da Libertadores, o Grêmio se apega ao Brasileirão como tentativa de chegar de entrar de novo na competição continental em 2019. Quinto colocado, o time hoje teria vaga na fase preliminar, junto com o Atlético-MG, o sexto. Por coincidência, as duas equipes irão se enfrentar sábado, no Independência. Mesmo que obtenha uma vitória, o time de Renato seguirá fora do G-4.
— O Grêmio nunca deixou o campeonato brasileiro de lado. Agora, só temos ele. Vamos conversar com o grupo, botá-lo para cima. Esperar 24 ou 48 horas, porque só o tempo para curar tudo o que aconteceu nessa noite. E buscar as forças necessárias para, no mínimo, ficar entre os quatro — disse Renato depois da derrota para o River.
Renato evitou comentar sobre seu futuro. Questionado se poderá deixar o Grêmio no ano que vem, ou mesmo agora, com a frustração pela queda na Libertadores, disse que, apesar de manter conversas informais sobre o tema com o presidente Romildo Bolzan Júnior, ainda não é o momento de tomar uma decisão.
— Não penso nisso. Minha cabeça estava totalmente voltada para a Libertadores e Brasileiro. Sempre cumpro meu contrato — afirmou.
Resta como consolo ao Grêmio que Everton, que, contra o River, entrou no segundo tempo e desperdiçou uma chance clara para ampliar o resultado que, até então, era de 1 a 0. Recuperado de lesão muscular, ele reforçará o ataque. O mesmo não se pode dizer a Luan. O atacante seguirá sob cuidados médicos, até que não reste qualquer risco de agravamento da lesão muscular grau 1 sofrida dia 22, na véspera da partida de ida contra o River Plate, em Buenos Aires. A cautela se explica. A lesão é a mesma que, em setembro do ano passado, havia forçado uma parada de três semanas.
— Até o final da semana, ele fará novos exames, para ver se já houve a cicatrização — informa o médico Paulo Rabaldo.