A semana que se inicia tende a ser intensa quanto à conclusão das obras de duplicação da BR-116. Nesta segunda-feira (11), em Porto Alegre, uma reunião a partir das 8h30min traça as estratégias para duas reuniões em Brasília na quarta e quinta-feira em busca de mais recursos para a obra. A ideia é pressionar o governo a liberar mais recursos para os orçamentos de 2018 e 2019, além de possíveis remanejos ainda no orçamento de 2017 para continuar a execução da obra.
Nesta segunda, a Frente Parlamentar da Assembleia Legislativa se reúne, às 8h30min, na sede da Fecomércio na capital do Estado. O café da manhã e reunião de trabalho deve contar com a presença do presidente da Associação de Municípios da Zona Sul (Azonasul), Favio Telis (PMDB), o presidente da Aliança Pelotas, Gilmar Bazanella, entre outras lideranças regionais. Coordenado pelo deputado estadual Zé Nunes (PT), o evento também deve contar com a presença de deputados federais integrantes da Frente Federal, senadores e empresários locais.
Uma emenda impositiva para 2018 deve injetar cerca de R$ 200 milhões na obra. Cálculos do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte (Dnit) apontam que, para a conclusão, seriam necessários cerca de R$ 600 milhões. Durante a semana, os deputados federais Afonso Hamm (PP), que lidera a Frente Nacional, e Cajar Nardes (PR), estiveram reunidos com o secretário executivo do Ministério de Planejamento, Desenvolvimento e Gestão, Esteves Colnago Junior confirmando a agenda com a pasta para esta semana. “A gente ainda está tentando unificar as duas reuniões, na terça-feira estarei chegando a Brasília para tratar disso”, informou por telefone o deputado Afonso Hamm. O encontro com o ministério deve ser na quinta-feira.
Na quarta-feira está marcada reunião com o Ministério dos Transportes em busca de remanejos no orçamento deste ano. Ao todo, foram disponibilizados para a obra cerca de R$ 80 milhões. Conforme Hamm, o Ministério informou que planeja o mesmo valor para o orçamento de 2018. Lideranças também pretendem mostrar aos ministros sobre a emenda impositiva para a obra, por onde passam cerca de 90% das exportações gaúchas.
