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Política

Frente Parlamentar em Defesa do Setor Produtivo do Arroz vai focar no mercado durante primeiro ano

Lançamento da iniciativa liderada pelo deputado Marcus Vinicius ocorreu nesta segunda em solenidade na Expointer em Esteio.
Foto: Valério Weege
Foto: Valério Weege

Alimento tão popular na mesa de todas as classes sociais, o  arroz também é uma das commodities mais importantes para a balança comercial brasileira se manter ativa. Mercados externos são uma oportunidade para ampliar os negócios do setor, que é muito forte no Rio Grande do Sul. Um cenário de novas perspectivas chega ao Brasil por conta da suspensão das exportações do grão desde 20 de julho deste ano na Índia. 

As vendas externas foram proibidas para  baixar preços internos na economia indiana, o que acaba trazendo uma chance para o Brasil comercializar o arroz com países árabes e africanos, anteriormente atendidos pela Índia. 

Para tornar o setor arrozeiro gaúcho ainda mais competitivo, foi lançada na Expointer em Esteio ,durante esta terça-feira, a Frente Parlamentar em Defesa do Setor Produtivo do Arroz da Assembleia Legislativa do RS, que vai ser liderada pelo deputado Marcus Vinicius do Progressistas

“Nós fomos provocados aqui na Assembleia Legislativa, antes da posse, por  amigos, agricultores e empresários ligados ao setor para retomar esse grupo, um fórum de discussão permanente que é a frente parlamentar. Frente parlamentar é isso: um grupo dedicado debater permanentemente, acompanhar, zelar por determinada pauta. E nesse caso, o arroz. Quando eu falo do arroz, me refiro à lavoura, os serviços que estão agregados, como venda de defensivos, agroquímicos, corretivos de solos, fertilizantes setor de máquinas, implementos, aviação agrícola, de engenhos, do beneficiamento da exportação e do consumidor no geral. Vamos ter muito trabalho pela frente, mas elegemos neste primeiro ano como esforço para tratar questões de mercado. Nós estamos vivendo um momento interessante no arroz, o preço já ultrapassou cem reais em muitas cidades”, observou.

Questionado pela reportagem da Acústica FM sobre como a produção do arroz pode se tornar ainda mais sustentável do ponto de vista ambiental, o parlamentar acrescentou: 

“Esteve representando aqui o Governo do Estado, a secretária do Meio Ambiente, Majorie Kauffmann. Ela é uma pessoa que tem muita afinidade com todos do setor, circula muito bem aqui e é reconhecida pela sua capacidade de diálogo e também pela maneira dinâmica como enxerga a lavoura . Ela trouxe o compromisso do estado que foi Importante para alcançar o selo verde na lavoura do arroz que é sustentável. Nós conseguimos garantir o equilíbrio ambiental no nosso país plantando, produzindo. Então, isso é um grande ganho que não pode ser ignorado”. 

 

Fortalecimento do IRGA

O deputado Marcus Vinicius entende que houve avanço por parte do governo do estado quando determinou o uso integral da taxa de Cooperação e Defesa da Orizicultura (CDO) no próprio Irga. A CDO é paga pelos arrozeiros, mas o montante, há anos, entrava no caixa único do Estado e, com isso, parte do valor não era revertida para o instituto. No entanto, o parlamentar avalia que é necessário mais medidas

“Foi um passo entregue até agora. O estado conseguiu entregar a CDO exclusivamente para gestão do instituto, mas nós temos que discutir outras medidas. Há uma política de cargos e salários que precisa ser revisada e o RS necessita ter clareza sobre qual o papel do Irga pra sociedade gaúcha, é um instituto que vai gerar pesquisa? vai fazer extensão rural ou um instituto que está lá pra fazer a guarda de um banco genético? Então, essa discussão nós também vamos trazer para as rotinas dessa frente parlamentar”, salienta.

Dados do Instituto Rio Grandense do Arroz revelam que a safra 2022/2023 chegou a 7,2 milhões de toneladas, Na safra atual, foram semeados 839.972 hectares de arroz irrigado no Rio Grande do Sul.

Confira: