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Frente parlamentar gaúcha, com apoio do governo do estado, vai a Brasília cobrar ações da União no combate à estiagem

Foto:  Divulgação
Foto: Divulgação

Ao todo 12 parlamentares de
diversos partidos vão a Brasília para uma missão oficial que busca interlocução
junto ao Congresso e governo Federal. Entre esta terça-feira (15) e
quarta-feira (16) vão ser realizadas audiências junto à Câmara Federal, Senado
e ministérios da Agricultura, Integração Regional e Casa Civil.

Segundo o presidente da
Assembleia Legislativa o Governo Federal precisa entender a gravidade do
período de estiagem que vive o Rio Grande do Sul: “primeiro reunir os ministérios
do meio rural, integração regional e agricultura além de reunião com a bancada gaúcha
para levar as pautas do movimento dos agricultores. Mais de 50 municípios e
comunidades não tem nem água potável, vamos atras de recursos e financiamentos”,
afirma.

O governo do estado vai ser
representado pelo Chefe da Civil, Arthur Lemos na missão a Brasília. De acordo
com o presidente da Assembleia, documentos estão sendo compilados para levar
aos políticos da capital federal detalhes sobre a situação da seca aqui no Rio
Grande do Sul. Mais de 400 municípios já decretaram situação de emergência.

De acordo com o boletim da Emater
até o momento cerca de 257 mil propriedades foram atingidas pelos efeitos da
estiagem, além de aproximadamente 17,3 mil famílias com dificuldades ao acesso
à água. O número de produtores atingidos no cultivo de milho ultrapassou os 98
mil, acréscimo de quase 5 mil produtores com perdas na sua produção em relação
ao último levantamento, em soja, são cerca de 88 mil produtores com redução na
produtividade, ainda se enfatiza o elevado número de produtores de leite, 33,1
mil com dificuldades na produção.

Já a Segunda Estimativa da Safra
de Verão, aponta uma redução de produção nas culturas em relação à estimativa
inicial e uma mensuração de perdas econômicas baseada no preço do produto
divulgado em Cotações Agropecuárias em 10/02. Segundo o levantamento, na
cultura do milho a produção deve ser de 2,7 milhões de toneladas, uma redução
de 54,7% em relação à estimativa inicial (6,1 milhões de toneladas). O que
representa uma perda de R$ 5,2 bilhões. Já a produção da soja, deve ser de 11,1
milhões de toneladas, 43,8% a menos que o estimado inicialmente (19,9 milhões
toneladas). A perda econômica fica em mais de R$ 27,8 bilhões.