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Fruticultura aborda oportunidades, manejos e tecnologias

Foto: Emater/Divulgação
Foto: Emater/Divulgação

A parcela da fruticultura no espaço da Emater/RS-Ascar na Expoagro Afubra mostra ao visitante da feira o potencial da produção frutícola, não só para fins comerciais, mas também para o autoconsumo das famílias. Novidades em manejo, equipamentos e culturas são apresentadas e orientações e exemplos de como contornar problemas pontuais ou recorrentes no manejo de frutíferas são repassados por extensionistas da Instituição.

Seguindo a temática principal da feira que é Água, a parcela mostra tecnologias, desde a irrigação até as práticas de manejo do solo, que favorecem a disponibilidade de água para as plantas. Desde a última edição a feira, o pomar no local foi renovado, encontrando-se em formação. Dessa forma, o manejo e o dimensionamento do sistema de irrigação contemplam essa fase de desenvolvimento das frutíferas. Na parcela, o público também pode conferir as possibilidades e oportunidades relacionadas à diversificação de frutíferas e o seu consórcio com outras culturas, como grãos e hortaliças.

“A proposta é sempre trazer iniciativas que se coloquem como alternativas viáveis ou mesmo oportunas para as famílias, que possam não só ser reproduzidas em nível de propriedade, mas que tragam algum tipo de ganho para elas, seja econômico ou não”, frisa o extensionista rural da Emater/RS-Ascar, Alberto Pinheiro.

Os irmãos Luiz Gustavo e César Cavichioli, que estão iniciando o cultivo de frutíferas com fins comerciais em uma área de dois hectares na zona sul de Porto Alegre aproveitaram para esclarecer dúvidas com a equipe da Emater/RS-Ascar na parcela. Os agricultores já implantaram um pomar com frutíferas diversificadas, que está em formação, como laranja, caqui, figo, goiaba, abacate, limão, mas tinham dúvidas sobre cultivo, poda, condução. “A gente plantou mudas de pitaya que recebemos de um amigo. Mas o que é essa fruta, de que cor ela é, como poliniza, quanto tempo demora pra crescer e produzir? Tudo isso o extensionista já nos deu as dicas”, diz Luiz Gustavo. “Estamos buscando aprender, ver, aproveitar esse conhecimento, porque uma coisa é pesquisar na internet, e outra é conversar com alguém que tenha vivência do dia a dia, que oriente sobre os cuidados”, acrescenta César.

Luiz Gustavo conta que já é assistido pelo escritório municipal da Emater/RS-Ascar de Porto Alegre, tendo recebido auxílio para o cadastro como agricultor familiar, orientações técnicas e convite para participar de reunião sobre construção de açude, que também pretende implantar.