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Fundação brasileira seleciona voluntários para testes da BCG no combate à covid-19

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Diante do avanço de casos de Covid-19 e da descobertas de novas variantes do coronavírus, pesquisadores trabalham na busca por um imunizante capaz de deter essas cepas. E alguns estudos estão mais avançados. É o caso da pesquisa brasileira sobre a eficácia da vacina BCG, utilizada para prevenir as formas graves de tuberculose na infância, e também reconhecida por gerar uma resposta imunológica contra outras infecções.

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No Rio de Janeiro, o estudo tem à frente a Escola Nacional de Saúde Pública, da Fundação Oswaldo Cruz, e já no mês de novembro deverá entrar na fase três.

A Fiocruz segue recebendo voluntários para os testes com a BCG. Podem participar do estudo trabalhadores da Saúde, como enfermeiros, médicos, técnicos, fisioterapeutas e recepcionistas, maiores de 18 anos. Um dos critérios para ser voluntário é não ter sido infectado pela Covid-19, nem estar participando de outro ensaio clínico. Os interessados passarão por entrevista e testagem, com a previsão de acompanhamento pelas equipe de pesquisa por até um ano.

A pneumologista e pesquisadora da Fundação, Margareth Dalcolmo, responsável pelo estudo no Brasil, ressalta a importância desse trabalho.

Entre os países que realizam o estudo, a Fiocruz destacou dois. Um ensaio clínico na Grécia, de revacinação com BCG em idosos, demonstrou uma redução de 79% de infecções respiratórias após um ano de acompanhamento. Na África do Sul, experiências mostraram que a vacina reduziu em 73% as infecções no nariz, garganta e pulmões.

Texto: Solimar Luz/Agência Brasil