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Fundação Pró-Sementes já iniciou cultivo do ECR do trigo

Foto: Divulgação
Foto: Divulgação

Os Ensaios de Cultivares em Rede de Inverno da Fundação
Pró-Sementes já estão em desenvolvimento. Com o início da semeadura em maio e
projeção de término da colheita em dezembro, os ensaios devem fornecer dados
aos produtores se tornando importante ferramenta de tomada de decisões sobre a
semeadura da nova safra de trigo.

A Fundação possui uma rede experimental em sete locais no
Rio Grande do Sul. Eles estão divididos nas duas macrorregiões tritícolas. Na
região 1, fria e úmida, os ensaios ocorrem nos municípios de São Gabriel, Passo
Fundo, Vacaria e Cruz Alta. Já na região 2, moderadamente quente e úmida, os
municípios escolhidos foram Cachoeira do Sul, São Luiz Gonzaga e Santo Augusto.
“Começamos a semeadura em maio e vamos encerrar a colheita em dezembro”,
explica o engenheiro agrônomo e supervisor de Pesquisa da Fundação
Pró-sementes, Jacson Gandin.

Gandin detalha que para o estudo, realizado em parceria com
o Sistema Farsul, são utilizados 30 dos cultivares de trigo mais plantados no
Estado, com ciclos variando de 100 a 130 dias. “Depois de finalizada a
colheita, vamos analisar os dados. Em fevereiro, estarão disponíveis para o
produtor”, esclarece o pesquisador. Entre as informações que serão publicizadas
estão dias de ciclo de cada cultivar, altura, resistência ao acamamento,
rendimento e qualidade industrial.

O supervisor ainda explica que, além dos ECR, são conduzidos
pontos de experimentação voltados para a prestação de serviços. “Nestes pontos
estratégicos que a gente define pela demanda dos clientes, nos Estados do Rio
Grande do Sul ou Santa Catarina, são conduzidos ensaios para a obtenção de registros
de novas cultivares”, explica. Os dados de todo o projeto, com histórico de
pesquisa, podem ser consultados pelo site da Fundação Pró-Sementes em
www.fundacaoprosementes.com.br, na aba ECR.

Texto: Ieda
Risco/AgroEffective