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Games e música: entenda como os dois universos se fundiram

RODNAE Productions em Pexels
RODNAE Productions em Pexels

Atualmente, é difícil
pensar em jogos eletrônicos silenciosos. Além dos sons que fazem parte dos
cenários dos games, a música também ajuda a melhorar a experiência dos
jogadores. Porém, nem sempre foi assim.

Segundo levantamento
da Betway
, site de eSports bets, o primeiro jogo com som foi o
Pong, lançado em 1972. De lá para cá, muita coisa mudou, fazendo com que os
e-Sports melhorassem a vivência visual e sonora dos participantes e até
popularizando subgêneros musicais. Entenda mais a seguir!

Das vinhetas da Sony aos megaeventos

Quem joga videogame há
mais tempo provavelmente se lembra das primeiras vinhetas da Sony. O Pokémon,
por exemplo, teve várias músicas que se popularizaram entre os jogadores,
tornando a experiência mais divertida.

Na década de 1990, o
destaque foi o jogo Gran Turismo. O game que consiste em uma corrida de carros
tinha uma trilha sonora com os sucessos da época, incluindo Placebo, Blur,
Garbage e David Bowie. Em 1999, na segunda edição do game tocava Hole, Stone
Temple Pilots, Moby, Cardigans, entre outras bandas.

Depois dos anos 2000,
o GTA San Andreas permitiu que os jogadores escutassem a rádio ao dirigir os
carros. Dessa forma, eles podiam ter contato com diferentes tipos de músicas –
não apenas as escolhidas pelos criadores.

A partir então, o
rock, que era mais popular, deu lugar a novos estilos. Nos jogos de tiro, por
exemplo, o rap ficou mais conhecido, por acompanhar melhor os movimentos dos
participantes.

Mas já que a música
estava tão inserida nos games, por que não colocá-la nos eventos? Foi então que
os organizadores passaram a considerar não apenas os jogos nas competições, mas
também as apresentações que poderiam fazer.

No Campeonato
Brasileiro de League of Legends de 2014, os presentes puderam conferir uma
apresentação do tema de VI e de Jinx. No ano seguinte, o show ficou por conta
da banda Pentakill e clipe de Amumu.

Em outros países, os
eventos esportivos também cresceram e passaram a incluir a música. Em 2017, por
exemplo, o The International (IT) teve a The Fat Rat na abertura. Já em 2019
foi a vez de Travis Scott ser assistido por mais de 27 milhões no lançamento do
evento Astronomical.

Além das apresentações
em si, os artistas estão sendo requisitados cada vez mais para criar sons para
os jogos, especialmente os de trap – subgênero do rap que está em alta. De
acordo com entrevista concedida à Betway, Yung Buda afirmou que a música Rainbow
Six Siege foi o projeto de uma pessoa que acreditava na união entre game e som.
Antes de participar do projeto, porém, o artista assume que quis conhecer o
jogo e mergulhar no universo dele. “Eu não tinha jogado o game. Eles me deram a
chave, joguei e curti”, afirma.

Independentemente de
qual será o próximo ritmo a se popularizar nos jogos eletrônicos, o importante,
para os games e eventos, é que a música não pare. Até porque, ela tem animado
os participantes de todo o mundo!