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Geólogo que realizou estudo sobre enchentes em Camaquã lamenta: “não mudou nada”

No último sábado (25), os camaquenses sofreram diversos transtornos ao serem atingidos por uma grande quantidade de chuva. As precipitações superaram 160 mm em cerca de 12 horas, o que ocasionou um grande alagamento no município. No entanto, todos esses problemas poderiam ter sido evitados.

Isto porque em 2005, o geólogo Luís Carlos Evangelista realizou um estudo intitulado “Camaquã: O convívio com as enchentes – Período 1936/1997” para seu mestrado. Ele analisou a situação do munícipio entre esses anos, com ênfase nas enchentes que atingiram Camaquã em 92 e 97. No estudo, ele apresentou uma série de ações para evitar novos problemas.

Em entrevista na Acústica FM, durante o programa Primeira Hora desta terça-feira, Evangelista lamentou: “De 2005 para cá não mudou nada, o trabalho está atualizado”. Segundo ele, a BR-116 e a disposição de lixo nas ruas, somado ao excesso de chuvas em um curto período de tempo são a grande causa das inundações do feriadão.

Entre as sugestões que o geólogo apresentou na época estão a educação ambiental em escolas, que para ele é um dos maiores problemas. Se ele tivesse que resolver o problema das enchentes, o próprio Evangelista reconheceu que seria utópico: “Teria que ser feito um investimento em drenagem urbana, falta mapeamento”. Confira a entrevista completa:

Para ler o trabalho completo acesse o link: http://www.bvsde.paho.org/bvsaidis/saneab/xi-020.pdf