Logo após o novo governador do Rio Grande do Sul, Ranolfo
Vieira Júnior (PSDB), receber a “chave” do Palácio Piratini e o
comando do Estado do agora ex-governador Eduardo Leite (PSDB), uma coletiva de
imprensa foi concedida pelo novo chefe do executivo Gaúcho. O nome do novo
titular da secretaria de segurança pública deve ser anunciado nesta sexta feira
conforme disse Ranolfo, que acumulava o cargo de vice-governador e secretário
da pasta. De acordo com o novo governador, quem deve ocupar cargo vai ter um
perfil técnico para garantir a continuidade do programa RS seguro. Outra pista
que Ranolfo deu é de que o nome a ser escolhido não vai ser de uma mulher.
A Segurança Pública é uma das pastas com resultados
considerados mais positivos da atual gestão, tendo seus indicadores
frequentemente destacados em atos políticos por Leite e integrantes do governo.
A chefe de Polícia, Nadine Anflor, seria
uma das sucessoras naturais, mas tem planos de concorrer à deputada estadual.
Questionado sobre a reposição salarial dos servidores do
estado de 6% encaminhada ao governo para a assembleia e recebida com revolta
pelo funcionalismo, o governador Ranolfo pregou cautela e não vê possibilidades
de propor um novo índice.
Em respeito à legislação eleitoral, onze secretários
deixaram o governo do Estado nesta quinta-feira (31). Os ocupantes de cargos
políticos que desejam concorrer em outubro precisam deixar as suas funções até
sábado (2), cumprindo exigências da lei eleitoral. Ranolfo espera anunciar novo
secretariado na segunda-feira.
Antes da cerimônia de transferência de cargo à Ranolfo
Vieira Junior, também concedeu entrevista coletiva após seu último ato no
palácio Piratini. Leite tentou negar o desgaste no PSDB após João Doria ameaçar
desistir de ser o pré-candidato a presidente pelo partido.
Leite mais uma vez não descartou concorrer à reeleição ao
Piratini, mas disse que apoia o nome de Ranolfo vieira júnior como candidato do
PSDB no Rio Grande do Sul.
Depois de um dia agitado nas movimentações políticas que
visam o Palácio do Planalto e a manutenção de Doria na disputa pela sigla
tucana, Leite disse que não vai trilhar um caminho individual e que se
apresenta como alternativa coletiva.
