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Governo do Estado lança programa para a cultura da noz-pecã

Para atender a uma demanda da cadeia produtiva, o governador do Estado do Rio Grande do Sul, José Ivo Sartori, e o secretário da Agricultura, Pecuária e Irrigação, Ernani Polo, lançam, na próxima quinta-feira (25), às 16h, o Programa Estadual de Desenvolvimento da Pecanicultura – Pró-Pecã e a instalação da Câmara Setorial da Noz-Pecã. A solenidade ocorrerá no Auditório do Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio, durante a 13ª Fenasul e 40ª Expoleite.

 

Segundo o engenheiro agrônomo Paulo Lipp João, tanto o Programa como a Câmara Setorial visam a uma maior integração entre os participantes dessa cadeia produtiva que vem crescendo bastante no Estado, de olho no mercado nacional e internacional que busca cada vez mais frutos secos como a noz-pecã.

 

“Ampliar a pesquisa, a assistência técnica, a capacitação e o ensino agrícola relativos à pecanicultura são alguns objetivos do Programa. Também várias regulamentações federais como registro de produtos, normas para produção de mudas são demandas dessa cadeia produtiva”, explica.

 

Conforme a Emater/RS-Ascar, atualmente o Rio Grande do Sul é o maior produtor de noz-pecã no Brasil. Dados da instituição apontam que a estimativa de produção para a safra 2016/2017 é de 2.500 toneladas, e que a área cultivada no Estado por cerca de mil produtores está ao redor de 3.500 hectares.

 

Para o secretário Polo, a atividade é uma importante alternativa para a agropecuária do Estado e tem potencial de ampliação. “A ideia é coordenar e potencializar ações em prol do setor, especialmente nas áreas de produção, comercialização, industrialização e crédito”, enfatiza.

 

Sobre a noz-pecã

 

Conforme a Scientific Eletronic Library Online (Scielo Brasil), a nogueira-pecã é uma espécie frutífera de clima temperado, cultivada principalmente na região Sul do Brasil para a produção comercial de nozes. Seus frutos possuem elevado valor nutricional em proteínas, vitaminas, carboidratos e lipídeos; são antioxidantes e ricos em fibras. Apresentam propriedades medicinais, sendo indicados no controle da má-digestão, febre, gripe, hepatite, malária e dores estomacais. Seu lenho pode ser empregado na marcenaria, e as cascas na confecção de compensados e móveis.

Redação de Jornalismo

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