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Governo do RS estuda substituições de professores em greve com contratos emergenciais

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A greve dos professores estaduais do Rio Grande do Sul completa um mês na próxima quinta-feira (5), e o impasse com o governo continua. Até o fim dessa semana, a Secretaria Estadual da Educação estuda a possibilidade de substituir os servidores com contratos emergenciais para conseguir cumprir o ano letivo. A categoria pede o pagamento integral dos salários, que vem sendo parcelado desde fevereiro de 2016.

O Piratini deve ter até a próxima quarta-feira (4) um levantamento de quantos professores com contratos temporários estão em greve. Além disso, a Procuradoria-Geral do Estado (PGE) pediu que a Justiça reconsidere a liminar que impede o corte do ponto dos grevistas.

O secretário da Educação, Ronald Krummenauer, diz que não trabalha com a possibilidade de perder o ano letivo. “Já temos um calendário que naturalmente sofre dificuldades. Nesse momento, acreditamos que em alguns sábados será necessário ter aulas. Talvez também na semana entre o Natal e o Ano Novo, e em alguns dias de 2018”, afirma. “Se pode recuperar, ainda trabalhamos com a perspectiva de poder ter um ano letivo diferente, mas ainda atendendo a necessidade de 200 dias de aula”.

O Cpers, sindicato que representa a categoria, reagiu. “Se o governo fizer isso, e a comunidade tem que saber, se ele chegar a fazer isso já está decretando o fim do ano letivo. Não tem professores para dar aula”, afirmou a presidente do Cpers, Helenir Schürer, em entrevista coletiva na tarde desta terça-feira (2).

No começo da tarde, uma comitiva do Cpers pediu para ser recebida pelo governo. Mais de meia hora depois, sem uma resposta, os professores fecharam a Rua Duque de Caxias.

Eles deram prazo até o dia 10 para que o governo apresente uma nova proposta à categoria. O pagamento da próxima faixa salarial dos servidores é previsto para a mesma data. Em outubro, o governo está pagando primeiro os servidores que ganham menos.

O sindicato diz que 75% dos professores aderiram à greve. A Secretaria de Educação diz que são 33%.