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Governo inicia segunda etapa de vacinação contra peste suína clássica

Foto: Divulgação
Foto: Divulgação

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e
setores da iniciativa privada iniciaram nesta segunda-feira (21) uma nova etapa
de vacinação contra a peste suína clássica (PSC) em Alagoas. A expectativa é
imunizar cerca de 120 mil suínos.

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As doses aplicadas nesta etapa são doadas pela Zoetis
Indústria de Produtos Veterinários e a aplicação será feita por 120 vacinadores
contratados pela iniciativa privada. Os recursos para execução do projeto
piloto, que envolve a vacinação contra a PSC em Alagoas, são provenientes de
parceria público-privada e somam mais de R$ 2 milhões.

Também conhecida simplesmente como febre suína, a doença é
uma doença viral, altamente contagiosa e afeta somente suínos domésticos e
selvagens, não sendo transmissível a humanos. Os principais sintomas nos
animais são febre alta, lesões avermelhadas na pele, conjuntivite, falta de
apetite, fraqueza, diarreia e aborto.

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Além de Alagoas, outros dez estados fazem parte da zona não
livre da doença no país: Amapá, Amazonas, Ceará, Maranhão, Pará, Paraíba,
Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte e Roraima.

O objetivo da pasta é erradicar a doença nos estados que
compõem a Zona Não Livre do Brasil, por isso, a realização do projeto piloto de
implantação do Plano Estratégico Brasil Livre de Peste Suína Clássica (PSC) em
Alagoas.

Zonas Livres

As chamadas zonas livres são reconhecidas pela Organização
Mundial de Saúde Animal (OIE). No Brasil, essa área concentra mais de 95% de
toda a indústria suína nacional. Toda a exportação de suínos e seus produtos
vêm dessa região, composta pelo Distrito Federal e outros 15 estados: Rio
Grande do Sul
, Santa Catarina, Paraná, Minas Gerais, São Paulo, Mato Groso do
Sul, Mato Grosso, Goiás, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Bahia, Sergipe,
Tocantins, Rondônia e Acre. As áreas não registram caso da doença desde janeiro
de 1998.

Segundo o ministério, os limites entre as zonas livre e não
livre de PSC no Brasil são protegidos por barreiras naturais e postos de
fiscalização, onde procedimentos de vigilância e mitigação de risco são adotados
continuamente para evitar a introdução da doença.

Texto: Agência Brasil