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Governo reúne-se com entidades empresariais para debater o piso regional

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O Governo do Estado reúne-se nesta segunda-feira (5), às 17h, com os dirigentes das federações empresariais para tratar do índice de reajuste do piso regional em 2013. Foram convidados os representantes da Federasul, Fiergs, Fecomércio, FCDL e Farsul. A reunião será coordenada pelo secretário do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (Cdes-RS), Marcelo Danéris. Atualmente, o piso regional é referência para 1,135 milhão de trabalhadores. 

O reajuste deste ano, aprovado pelo Legislativo em março, foi de 14,75%, com valor de R$ 700 para a faixa I. Atendendo a solicitação das federações empresariais, o Governo retardou para 1º de março de 2012 a data de entrada em vigor do salário regional. A partir de 2013 o reajuste vigorará em 1º de janeiro, mesma data do salário mínimo nacional.

A pedido do Tarso Genro, a busca de uma política permanente de reajuste do salário mínimo regional voltou a ser debatida no âmbito do Cdes-RS. Dia 17 de setembro, Danéris esteve com os dirigentes das centrais sindicais, que solicitaram reajuste de 13% para o salário mínimo regional, a vigorar em 1º de janeiro de 2013, além de uma política permanente que considere a média de crescimento do PIB gaúcho e nacional dos dois últimos anos mais a inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC). Na ocasião, participaram a Central Única dos Trabalhadores, Nova Central, União Geral dos Trabalhadores, Força Sindical, Central dos Trabalhadores do Brasil e Central Geral dos Trabalhadores do Brasil. 

Política de Estado
Os representantes dos trabalhadores solicitaram ainda que o piso regional seja uma política de Estado e que conste na Constituição Estadual, configurando-se um instrumento público de política salarial. Os dirigentes propõem também que o piso seja o vencimento mínimo dos servidores públicos do Estado.

Entre as reivindicações das centrais sindicais nos últimos anos está a recuperação das perdas do salário desde sua criação, em 2011. Neste ano, o segmento propõe que o valor seja reposto em quatro parcelas de 3%, até chegar ao valor inicial que era de 1,28 salários mínimos.