Search
[adsforwp-group id="156022"]

Grêmio enfrenta o Caracas e o gramado ruim nesta terça pela Libertadores

img_2729_foto_1.jpg

Se não der para repetir o futebol vistoso apresentado em Porto Alegre, que os três pontos venham na base da atitude. É com esse espírito que o Grêmio entra em campo contra o Caracas, a partir das 21h30min, para tentar retomar a liderança do Grupo 8 da Libertadores da América. Para isso, basta um empate. No entanto, uma vitória encaminhará a classificação para as oitavas de final com a possibilidade de garantir uma das melhores campanhas no geral e assegurar vantagens nas fases subsequentes. 

Além do adversário, o Tricolor terá que superar o péssimo estado do campo do estádio Olímpico da Universidade Central da Venezuela. Diante disso, mesmo que o técnico Vanderlei Luxemburgo possa repetir a escalação pela terceira vez seguida e que o zagueiro Werley tenha dito que “o mais importante não é o gramado, e sim o jogo”, é preciso se adaptar a um cenário adverso para um time que tem na qualidade técnica e no toque de bola o principal trunfo. “Gostamos de sair jogando, temos uma equipe bem técnica. Mas às vezes vamos ter que fazer ligação direta para o Barcos, que segura bem a bola”, admitiu o defensor.

Para o meia Zé Roberto, acreditando na dificuldade em manter o nível de atuação do primeiro confronto entre os dois clubes, raça e determinação serão fundamentais. “Tem que prevalecer essa mentalidade. É natural que a expectativa do torcedor e da imprensa esteja grande em relação ao nosso desempenho porque o Grêmio formou time para isso. Mas nem sempre vamos conseguir jogar como jogamos contra o Caracas em casa, criando muitas oportunidades e fazendo muitos gols. Às vezes vamos ganhar de 1 a 0, jogando mal, mas é natural no futebol”, disse.

Pelo lado venezuelano, o meia Otero crê que o que aconteceu na Arena faz parte do passado. “Já viramos a página dos 4 a 1, trabalhamos durante a semana e acredito que vai ser uma partida muito diferente”, destacou.

Caracas x Grêmio
Caracas:  Baroja; Carabalí, Peraza, Sánchez e Quijada; Guerra, Jiménez, Peña e Otero; Febles e Cure. 
Técnico: Ceferino Bencomo.
Grêmio: Dida; Pará, Werley, Cris e André Santos; Fernando, Souza, Elano e Zé Roberto; Vargas e Barcos. 
Técnico: Vanderlei Luxemburgo.
Árbitro: Oscar Maldonado (Bolívia)