Terminou sem acordo a audiência de conciliação realizada nesta sexta-feira (11), que buscava por fim na greve dos Correios. Com não houve consenso para o encerramento da mobilização, o caso agora deve ser julgado pelo Tribunal Superior do Trabalho, no dia 21 de setembro.
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A audiência ocorreu de forma virtual e teve duração superior a duas horas. Os Sindicatos alegam que não houve uma contraproposta por parte dos Correios.
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Entenda os motivos que a categoria está em greve
A categoria alega que uma das condições para pôr fim ao movimento, é que haja a manutenção de um acordo coletivo, que foi firmado em 2019. Este acordo teria uma vigência prevista até 2021, mas teria sido suspenso pelos Correios em razão da pandemia.
Os sindicatos ainda teriam apresentado aproximadamente 70 cláusulas trabalhistas, que deixaram de vigorar. Entre estas cláusulas estariam o pagamento de adicional noturno, a licença-maternidade de 180 dias, a indenização por morte e o auxílio-creche.
Outra questão apresentada pela categoria, diz respeito a contrariedade com a possibilidade de privatização. Os profissionais também reivindicam mais atenção, por parte da empresa, quanto aos riscos que o novo coronavírus representa para os empregados.
Recentemente, em uma entrevista à Rádio Acústica FM, O titular da subsede de Pelotas do Sindicato dos Trabalhadores em Correios e Telégrafos RS, Emerson Saes, disse estar com a saúde dos funcionários, devido a pandemia de covid-19, e também com um suposto processo de desmonte dos Correios.
Relembre a entrevista na íntegra:
