O Esquina Democrática recebeu neste sábado (20), o diretor-geral do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Sul-rio-grandense campus Camaquã (IFSul), Gabriel Rockenback de Almeida. O docente falou sobre a greve das instituições federais e o calendário acadêmico que está suspenso.

Em entrevista ao comunicador Oberti Martins, o diretor destacou que o calendário está suspenso desde o último dia 04 abril. O campus optou pelo congelamento das aulas, após a paralisação dos docentes e servidores técnicos administrativos.
Um dos fatores que somou na suspensão de aulas foi a questão logística, o gestor destaca que muitos alunos são de outras cidades do entorno de Camaquã e isto afetaria o deslocamento destes estudantes.
Os servidores da rede IFSul, pedem o salarial, mas também reivindicam um ajuste do orçamento do campus. A instituição mantém o mesmo valor orçamentário desde 2015
Proposta de reajuste aos servidores do IFSul
Na última sexta-feira (19), representantes dos Ministérios da Educação e da Gestão se reuniram com os sindicatos representativos dos trabalhadores da educação federal. O governo propôs aumento de 9% em janeiro de 2025 e mais 3,5% em maio de 2026.
O que diz a categoria sobre a proposta sobre a greve
Lucrécia Lacovino, coordenadora do Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica (SINASEFE) disse que a proposta está aquém do pedido pelos servidores e que a orientação é seguir a greve.
Em nota, o Sindicato Nacional dos Docentes Instituições de Ensino Superior (Andes) afirmou que a movimentação do governo é tímida e que “a crescente mobilização dos servidores aponta que é possível conquistar mais”.
Os sindicatos devem agora realizar assembleias para votação da proposta do governo.
Texto: Gésio Passos/Agência Brasil
Confira a entrevista com o diretor-geral do IFSul Camaquã