O novo presidente da Argentina, Javier Milei, enfrentou nesta quarta (24), sua primeira greve geral. O ato, organizado pela Central Geral de Trabalhadores (CGT), principal sindicato do país, durou 12 horas e reuniu milhares diante do Congresso, em Buenos Aires.
Os participantes protestaram contra o Decreto de Necessidade de Urgência (DNU), que altera 350 normas de vários setores, e também contra a chamada “Lei Ônibus”, um pacote de reformas que inclui privatizações e novas leis contratuais.
Os protestos reuniram 1,5 milhão em toda a Argentina, incluindo 600 mil só em Buenos Aires. Já o governo afirma que o comparecimento foi de apenas 80 mil na capital.
Nas primeiras horas de quarta-feira (24), tensões foram registradas nos pontos de acesso a Buenos Aires. Trabalhadores ligados ao transporte, bancários, saúde, aeroviários e funcionários públicos aderiram à paralisação.
Esta foi a primeira greve geral que a entidade organizou em cinco anos. A última manifestação deste tipo ocorreu em maio de 2019, durante o governo do ex-presidente Mauricio Macri.