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Grohe analisa a defesa do Grêmio, a melhor do Brasileirão

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Quarto colocado ao fim do primeiro turno do Brasileirão, o Grêmio é o time menos vazado do campeonato. Foram apenas oito gols sofridos nas 19 partidas, quatro a menos do que o Internacional, dono da segunda melhor defesa. Além disso, o Tricolor nunca sofreu mais de dois gols por jogo. A maior diferença no marcador foi o 2 a 0 contra o Palmeiras, na décima rodada. No Grêmio desde as categorias de base, o goleiro Marcelo Grohe é um dos pilares desse sistema defensivo. Em entrevista exclusiva ao site da CBF, o arqueiro gremista ressaltou o modelo de jogo da equipe tricolor. Para ele, o sucesso do setor defensivo passa por todos os setores e vem da solidez tática do time.

– É uma soma de fatores. E a consolidação defensiva faz parte disso. É importante salientar que usamos formações diferentes no Brasileirão e todos os atletas conseguiram dar sequência ao trabalho. Ou seja, temos um modelo de jogo que o grupo compreende bem. A marcação começa lá na frente já, com a pressão para retomar a bola, para dificultar o jogo do adversário e com a ocupação de espaço. É fruto do trabalho da comissão técnica e da qualidade do nosso grupo – disse o goleiro em entrevista exclusiva ao site da CBF.

Em um torneio de pontos corridos, um forte sistema defensivo tem tudo para ser um grande diferencial ao longo das 38 rodadas. Com essa marca, o Grêmio igualou o recorde de São Paulo (2007) e Corinthians (2013), que também chegaram ao segundo turno da competição com apenas oito gols sofridos. O destino dos dois, porém, foi bem diferente. O Tricolor Paulista foi campeão e o Timão terminou na décima posição.

– Tem uma máxima no futebol que sempre funciona: se você não sofre gols, está mais perto da vitória. Claro que o equilíbrio entre ataque e defesa é fundamental, mas ter um sistema defensivo sólido é indispensável em uma competição longa e de regularidade, como o Brasilerão – pontuou.

Em seus 13 anos como profissional, Marcelo Grohe já conquistou o Campeonato Gaúcho (2006, 2007, 2010 e 2018), a Copa do Brasil (2016), a Libertadores (2017) e a Recopa Sul-Americana (2018). Esse ano, é uma das peças fundamentais para manter vivo o sonho de conquistar o Brasileirão, título que não vem desde 1996.

– Fico feliz por poder contribuir individualmente com o bom desempenho coletivo da nossa equipe. Normalmente quando o coletivo vai bem, as individualidades aparecem. Sempre treino muito. Desde a época das categorias de base procuro me dedicar ao máximo no dia a dia, caprichar na musculação, controlar a alimentação, enfim, fazer a minha parte para que dentro de campo as coisas aconteçam da melhor maneira possível. É gratificante olhar para trás e ver que todo esforço está valendo a pena – finalizou.