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Gurias Coloradas fazem história e estão na final do Brasileiro

Foto: Mauro Horita/Staff Images/CBF
Foto: Mauro Horita/Staff Images/CBF

Nesta segunda-feira (12/09), as Gurias Coloradas bateram o
São Paulo por 1 a 0, com gol de Maii Maii, e conquistaram classificação inédita
para a final do Campeonato Brasileiro A1 e para a Libertadores de 2023. Depois
de empate por 1 a 1 no jogo da ida, disputado no Beira-Rio, o triunfo no
Morumbi garantiu a vaga para o Inter, que agora decidirá o título nacional
contra o Corinthians.

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Tirando proveito do mando de campo, o São Paulo começou
melhor, com postura agressiva que valeu-lhe boas chances, armadas, sobretudo,
após erros forçados na saída de jogo colorada. Foi sob este roteiro surgiram as
duas primeiras oportunidades do confronto, ambas finalizadas por Micaelly.
Primeiro, ela bateu falta venenosa, na altura do minuto 12, que tirou tinta da
trave. Depois, aos 15, parou em milagre de Mayara – guarde este nome.

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A resposta do Inter veio com Maiara, meio-campista de nome
parecido com o da arqueira tanto na grafia quanto no protagonismo. De fora da
área, ela tentou tirar proveito da ininterrupta chuva que caía na capital da
garoa, e finalizou com força. Complicando a vida da goleira Carla, a bola picou
a centímetros do gol. No susto, a rival conseguiu desviar a direção do chute,
que beijou o poste antes de sair em escanteio.

Por falar em escanteios, o Inter precisou de apenas quatro
para abrir o placar. Pelo lado esquerdo da iluminada goleira norte do Morumbi,
Duda Sampaio levantou na área com perigo, mas teve seu cruzamento cortado por
Carla. Atenta, Millene ficou com o rebote, e devolveu para a camisa 10. Desta
vez, ela alçou na segunda trave, no pé de Bruna Benites. Solicita, a capitã
decidiu ser garçonete, e serviu Maiara.

No mesmo arco que Falcão brilhou contra o Palmeiras, na
semifinal do Brasileirão de 1979. Nos exatos barbantes em que Sobis começou a
libertar a América, no infindável 2006. Coincidente baliza que, em 2010, viu
Alecsandro ser poeta para desviar a violenta e decisiva falta cobrada por
Cabezón! Na nem tão distante plaga do Morumbi, Maiara repetiu todos esses e, de
voleio, mandou para as redes. O agregado começava a ficar colorado.

Assessoria de Imprensa / Internacional