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Homem é condenado por estupro, feminicídio e ocultação de cadáver de menina de 12 anos

Foto: Acústica FM
Foto: Acústica FM

O Tribunal do Júri de Capaçava do
Sul condenou um homem por mais de 40 anos por estupro, feminicídio e ocultação
de cadáver de uma menina de 12 anos. A penalidade foi determinada no dia 9 de
dezembro, com pena fixada em 41 anos, cinco meses e 10 dias de reclusão em
regime inicial fechado.

Os crimes foram cometidos em 10
de junho de 2020 em Santana da Boa Vista, quando a vítima foi até a residência
da mãe do réu, que era costureira. O criminoso, de 31 anos, mesmo sozinho,
mentiu para a menina dizendo que a mãe estava em casa e convidou a menor para
entrar. Após a vítima ingressar na casa, o acusado a levou até um quarto e a estuprou.

Em seguida, a matou asfixiada por
esganadura e escondeu o seu corpo dentro do roupeiro que havia no quarto. O
cadáver foi encontrado pela mãe da menina, que chegou à residência à procura da
filha e se deparou com o corpo dentro do móvel.

Ao depor em plenário, a mãe da
vítima manifestou sua indignação com a legislação brasileira. “Eu costumo
dizer que o policial faz o trabalho dele bem feito, os promotores fazem o
trabalho bem feito, o juiz faz o trabalho bem feito, os advogados, todo mundo faz
um trabalho bem feito, mas as leis têm as falhas e isso me incomoda e incomoda
qualquer vítima e parente de vítima e a gente não têm o que fazer […] por
mais que deem aqui uma sentença para ele, ele não vai cumprir toda e isso para
mim é uma falta de respeito, porque ele vai cumprir um terço, sei lá o que de
pena, e vai estar na rua, vai ter a pena reduzida, porque é o Brasil, são as
leis, não é culpa de vocês, é culpa de quem faz a lei… só que eu não vou ter
minha pena reduzida nunca, eu não vou ter minha filha de volta, e ele vai para
as ruas, porque ele é um psicopata, e ele vai fazer outra vítima.”

Atuaram em plenário, na acusação,
os promotores de Justiça Gabriel Munhoz Capelani e Diogo Gomes Taborda e o
advogado Daniel Figueira Tonetto, como assistente de acusação.