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Homem espanca morador de rua no RS para mostrar aos amigos “como se mata alguém”

Foto: Divulgação
Foto: Divulgação

A pedido do Ministério Público em Vacaria, um homem de 31 anos foi preso preventivamente no dia 28 de fevereiro, por tentar assassinar uma pessoa em situação de rua. No parecer em que se manifesta pela prisão, o promotor de Justiça Damasio Sobiesiak diz que o demandado agiu com o “propósito exibicionista de mostrar aos amigos como se mata uma pessoa”, já que diferentes testemunhas relataram ter sido essa a intenção do acusado.

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A tentativa de homicídio foi cometida em 20 de fevereiro na Rua Marechal Floriano, Centro de Vacaria, às 5h20min.

“O representado agiu com crueldade manifesta e intensa maldade, agredindo com violência extrema uma pessoa completamente incapaz de se defender”, pontua o promotor na peça.

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Sobiesiak conta que a Brigada Militar foi acionada, via rádio, para comparecer ao Hospital Nossa Senhora da Oliveira na manhã do crime, porque uma pessoa teria dado entrada em estado gravíssimo. Então, uma equipe se deslocou até a casa de saúde e recebeu informação de que o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) prestou atendimento a um homem que apresentava fratura no crânio e hemorragia. A vítima era um homem em situação de rua que, segundo testemunhas, havia sido agredida gratuitamente.

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Conforme os relatos de amigos do agressor, confirmados posteriormente por imagens de câmeras de vigilância, o acusado disse que queria mostrar para eles como é que se mata uma pessoa, passando, em seguida, a desferir socos e chutes na vítima que vinha no sentido contrário. O morador em situação de rua estava sob efeito de álcool. Após cair no chão, ainda foi chutado com agressividade.

“Importante ressaltar que a necessidade da prisão preventiva está fundada na gravidade concreta do delito, na periculosidade manifesta do agente e no modus operandi do representado. Com efeito, o representado agrediu a vítima a socos e chutes, abandonando-a, posteriormente, em via pública, desacordada. As agressões deixaram a vítima em estado grave, com “hemorragia no crânio”. Nesse contexto, a necessidade da prisão cautelar está ampla e devidamente demonstrada”, fundamentou o promotor.