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Homem solto em esquema de atestados falsos é acusado de homicídio na “Faixa Nova Sem Lei”

Um dos presos beneficiados em suposto esquema que teria utilizado atestados médicos falsos para sair da cadeia, é acusado pela autoria de homicídio ocorrido em fevereiro de 2019, em Camaquã. Michel Garcia Colpes, é apontado como autor dos disparos que vitimou o jovem Talles Dyunior Peter, de 19 anos, em trecho na RS-350 conhecido como “Faixa Nova Sem Lei”.

O esquema foi amplamente divulgado na semana passada, após vazarem áudios atribuídos a advogados, em que explicam como a fraude funcionava. Conforme investigação, ocorrida em março, a Comarca de Camaquã acatou recurso da defesa e concedeu prisão domiciliar ao detento, já que, segundo laudo médico apresentado, Colpes estaria no grupo de risco por ser portador de diabetes. Após ser beneficiado com a prisão domiciliar, o detento do Presídio Estadual de Camaquã não foi mais localizado.

Um novo mandado de prisão contra ele já foi expedido. Ainda não há data marcada para o julgamento de Michel Garcia Colpes, que foi preso em decorrência de denúncia oferecida pelo Ministério Público (MP). Ele foi preso em 28 de fevereiro de 2019 no município de Cachoeirinha, quando portava uma arma de fogo.

Relembre o caso

O jovem Talles Djunior Peter, de 19 anos, foi morto no trecho desativado da RS-350, na noite do dia 17 de fevereiro de 2019. O crime foi praticado em um local conhecido como “Faixa Nova Sem Lei”, onde até hoje jovens se reúnem nos finais de semana.

Na época, testemunhas disseram ter ouvido disparos de arma de fogo e, logo após, viram Talles correndo em direção ao seu carro, uma Volkswagen Parati, de cor branca. Ele teria se trancado dentro do automóvel, momento em que o atirador efetuou diversos tiros contra a vítima.

Atingido no abdômen, Talles não resistiu e morreu no local. O autos dos disparos fugiu. As causas da morte, não foram esclarecidas na época.

O caso ganhou grande repercussão na cidade. Amigos e familiares realizaram carreata pelas ruas de Camaquã, pedindo justiça e a prisão dos envolvidos no assassinato. Poucos dias depois, o homem apontado como autor os disparos foi preso em Cachoeirinha. Ele foi levado ao sistema prisional, enquanto aguardava julgamento.